O implante de mama após a mastectomia é garantido por lei e pode ser feito pelo SUS. A cirurgia deve ser programada em conjunto com o mastologista e o melhor momento da reconstrução depende do tipo e gravidade do tumor, condições clínicas da paciente e necessidade de outros tratamentos, como radioterapia.

A reconstrução mamária é capaz de restaurar a forma, a aparência e o tamanho dos seios, devolvendo a autoestima e autoconfiança da mulher.

Não deixe de buscar informações, pois em muitos casos esta cirurgia pode ser realizada imediatamente após a retirada do câncer, o que impacta diretamente no bem-estar e qualidade de vida da paciente.

Otoplastia é o nome dado para a cirurgia de correção das deformidades das orelhas sendo a mais comum a “orelha em abano”. É um procedimento simples quando realizado por profissional capacitado e em geral apresenta resultados muito satisfatórios, pois a melhora é grande e após 2 a 3 meses já se tem o resultado final.

A maioria das otoplastias é realizada em crianças com idade entre 6 a 8 anos.

Contudo a cirurgia pode ser indicada em qualquer paciente com mais de 5 anos, idade na qual está praticamente completo o crescimento e desenvolvimento das orelhas.

As cicatrizes surgem a partir de procedimentos cirúrgicos, espinhas ou qualquer tipo de trauma causado à pele.

O grau de melhora obtida com a correção cirúrgica dependerá da gravidade, do tipo, do tamanho e da localização da cicatriz.

Em alguns casos, um único procedimento pode proporcionar melhora significativa. Já nos quadros de cicatrizes mais profundas ou extensas, várias etapas cirúrgicas podem ser necessárias, tanto para reposicionar a cicatriz, como para melhorar a flexibilidade, se houver contratura restringindo o movimento.

No entanto, o cirurgião plástico pode recomendar ainda uma combinação de técnicas para alcançar melhores resultados, como o uso de lasers, luz pulsada, agentes tópicos e intralesionais.

Na maioria dos casos são uma malformação congênita em que parte ou a totalidade do mamilo (bico do peito) fica para dentro da aréola. Além da questão estética, que pode atrapalhar inclusive a vida sexual, os mamilos invertidos tendem a ser um delicado obstáculo ao processo de amamentação.

Essa condição tem solução, apesar de pouca gente saber disso. Mais que isso, é facilmente corrigido através de uma cirurgia realizada com anestesia local, que dura cerca de uma hora.

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O aumento do volume da mama no homem é um achado comum e muitas vezes perturbador para o mesmo, causando impacto na qualidade de vida, pois são frequentes as limitações na prática desportiva e em outras atividades sociais, como ir à praia ou usar um vestuário mais justo.

Na maioria dos casos, trata-se de um problema idiopático (isto é, sem causa conhecida), mas pode ser fisiológico no período neonatal, na adolescência e nos idosos e também ser decorrente de doenças endócrinas, uso de certos medicamentos e neoplasias.

O tratamento cirúrgico pode ser realizado após a investigação de eventuais causas subjacentes. Quando o volume mamário presente é devido gordura, idealmente é realizada a lipoaspiração pois permite, através de uma incisão praticamente invisível, remover o volume indesejado. Em outros casos a remoção do tecido mamário é feita por incisão através da aréola.

Pacientes crônicos, debilitados, acamados ou em cadeira de rodas estão mais propensos a desenvolver úlceras de pressão, que são feridas em áreas de constante atrito, onde o peso do paciente permanece por mais tempo, ocasionando menor aporte de sangue e o desenvolvimento das feridas.

Os cuidados com estes pacientes são fundamentais para prevenir o aparecimento destas úlceras, com medidas de higiene, mudanças de posição a cada 2 horas, manutenção de bom estado nutricional e mental.

A cirurgia plástica pode auxiliar no fechamento dessas lesões, através do emprego de enxertos ou retalhos de pele e/ou músculo.

Ptose palpebral é o termo médico para a queda da pálpebra superior. Pode ser congênita ou adquirida na idade adulta.

Também denominada blefaroptose, é uma cirurgia eletiva e o bom resultado vai depender do tipo de ptose, técnica utilizada e experiência do cirurgião.

Com o passar dos anos, uso de brincos pesados ou até por um acidente o orifício da orelha pode alargar ou até mesmo “rasgar” o lóbulo completamente. Na prática muitas mulheres notam que algo está errado quando começam a perder brincos ou não encontram uma tarraxa que consiga prendê-los. Chamamos de lóbulo bífido quando a abertura é completa.

Outra condição que incomoda muitas mulheres e que vai se tornando evidente com o passar dos anos, é a flacidez: o lóbulo vazio ou “murcho”. Isso ocorre pela mudança na composição do tecido conjuntivo e gorduroso que preenche o lóbulo da orelha.

Ambas as condições são corrigíveis com a cirurgia plástica chamada lobuloplastia. A flacidez pode ser corrigida com preenchimento com ácido hialurônico ou enxerto de gordura. Além de grande satisfação para a paciente o procedimento, quando realizado por profissional responsável e que domine bem a técnica é rápido, pouco invasivo e com resultado precoce.

Ouvir que se tem um diagnóstico de “câncer” é muito difícil de aceitar. Compreender que tratar o câncer de pele pode resultar em cicatrizes ou desfiguração também é muito difícil. O cirurgião plástico entende as suas preocupações e irá remover, cirurgicamente, a lesão cancerígena utilizando técnicas especializadas para preservar sua saúde e sua aparência.

Embora nenhuma cirurgia fique sem cicatrizes, o cirurgião plástico fará o possível para tratar o câncer de pele sem mudar radicalmente sua aparência,

Para algumas pessoas, a reconstrução pode exigir mais de um procedimento para que se obtenham os melhores resultados.

A cirurgia plástica está indicada quando existem alterações com perda de estética ou função da região acometida pelas queimaduras. Usualmente, isso ocorre em queimaduras de segundo grau profundo ou terceiro grau. O acometimento funcional pode estar prejudicado, por exemplo quando a queimadura ocorre em áreas de dobras no corpo (pescoço, cotovelos, axilas) e ocorrem aderências que dificultam a movimentação do local.

O tratamento é feito na profundidade e extensão da queimadura. Os casos mais simples podem ser tratados apenas com troca de curativos e pomadas. Casos mais graves podem necessitar de cirurgias com enxertos (usa-se fatias finas de pele saudável do paciente que são transferidas para a área acometida) ou retalhos (transferência de pele e tecido irrigado por artérias para a área acometida). Existem dezenas de técnicas que devem ser particularizadas para cada caso de queimadura.

A reparação do lábio leporino e da fenda palatina é um tipo de cirurgia plástica para corrigir o desenvolvimento anormal, visando restaurar a função e deixar a aparência mais próxima do normal.

Lábio leporino e fenda palatina estão entre as malformações congênitas mais comuns que afetam as crianças. A formação incompleta do lábio superior (fissura) ou do teto da boca (palato) pode ocorrer individualmente ou em conjunto. As condições podem variar em termos de gravidade, podendo incluir um ou ambos os lados da face.

A fenda, ou separação do lábio superior e/ou o céu da boca, ocorre muito precocemente no desenvolvimento do feto. Durante o desenvolvimento fetal, alguns componentes do lábio superior e do céu da boca não se formam normalmente. A maioria das fendas pode ser reparada através de técnicas especializadas de cirurgia plástica, melhorando a capacidade da criança de comer, falar, ouvir e respirar.

Os sinais de fratura do nariz surgem quando há trauma direto no nariz causado por quedas, acidentes de trânsito ou impactos brutos no rosto ao praticar esportes de contato, como futebol, tênis ou basquete, por exemplo. Algumas vezes é necessário a reconstrução cirúrgica do nariz para recuperar a funcionalidade e preservar a estética.

As principais causas de fraturas são os acidentes automobilísticos, agressões físicas, traumas do esporte e quedas. Os ossos com maior incidência de fratura são o nariz e a mandíbula.

As fraturas de face podem trazer problemas funcionais tais como: disfunção visual (fratura de órbita), obstrução nasal (fratura nasal), parestesia (adormecimento) e alterações de fechamento da boca por desalinhamento das arcadas dentárias (fratura de maxila e mandíbula). Além disso provocam assimetria por abaulamento ou afundamento devido ao deslocamento ósseo.

Na maioria dos casos, a cirurgia é necessária, com a utilização de placas e parafusos de titânio para estabilização óssea.