Dermplast

DERMATOLOGIA

Cirúrgica

Todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, causando sofrimento aos pacientes.

Felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples. Conheça os mais comuns:

Cirurgia excisional – Remoção do tumor com um bisturi, e também de uma borda adicional de pele sadia, como margem de segurança. Os tecidos removidos são examinados ao microscópio, para aferir se foram removidas todas as células cancerosas. A técnica possui altos índices de cura,e pode ser empregada no caso de tumores recorrentes.

Curetagem e eletrodissecção – Usadas em tumores menores, promovem a raspagem da lesão com uma cureta, enquanto um bisturi eletrônico destrói as células cancerígenas. Para não deixar vestígios de células tumorais, repete-se o procedimento algumas vezes. Não recomendáveis para tumores mais invasivos.

Criocirurgia – Promove a destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido, a -50 graus. A técnica tem taxa de cura menor do que a cirurgia excisional, mas pode ser uma boa opção em casos de tumores pequenos ou recorrentes. Não há cortes ou sangramentos. Também não é recomendável para tumores mais invasivos.

Cirurgia a laser – Remove as células tumorais usando o laser de dióxido de carbono ou erbium YAG laser. Por não causar sangramentos, é uma opção eficiente para aqueles que têm desordens sanguíneas.

Cirurgia Micrográfica de Mohs – O cirurgião retira o tumor e um fragmento de pele ao redor com uma cureta. Em seguida, esse material é analisado ao microscópio. Tal procedimento é repetido sucessivamente, até não restarem vestígios de células tumorais. A técnica preserva boa parte dos tecidos sadios, e é indicada para casos de tumores mal delimitados ou em áreas críticas.

Terapia Fotodinâmica (PDT) – O médico aplica um agente fotossensibilizante, como o ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) nas células anormais. No dia seguinte,as áreas tratadas são expostas a uma luz intensa que ativa o 5-ALA e destrói as células tumorais, com mínimos danos aos tecidos sadios.

Além das modalidades cirúrgicas, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamento para os carcinomas. Somente um médico especializado em câncer da pele pode avaliar e prescrever o tipo mais adequado de terapia.

Já no caso do melanoma, o tratamento varia conforme a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. As modalidades mais utilizadas são a cirurgia excisional e a Cirurgia Micrográfica de Mohs.

Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença o quanto antes. A partir de 2010, após décadas sem novidades nesse segmento, surgiram novos medicamentos orais que aumentaram significativamente a sobrevida de pacientes com doença disseminada, e vêm sendo apontada com uma alternativa promissora para os casos de melanoma avançado.

O que é a Cirurgia Micrográfica de Mohs?

A Cirurgia Micrográfica de Mohs é uma técnica especializada para o tratamento do câncer da pele. A técnica consiste na retirada da lesão e na análise meticulosa das margens do tumor. Sendo esta última característica o que a diferencia da excisão tradicional, onde a avaliação das margens não é feita em sua totalidade.

Depois de retirar o tumor, uma fina camada das margens laterais e profundas é removida, marcada e examinada ao microscópio. Esta investigação, feita pelo próprio cirurgião dermatológico, durante o ato cirúrgico, permite detectar a presença de tumor na margem e o mapear a localização exata das células tumorais. Caso as margens estejam comprometidas, outras camadas de pele são retiradas e examinadas até haja a remoção completa do tumor. A técnica garante maior chance de cura, principalmente em tumores de comportamento agressivo ou reincidentes. Outra vantagem do procedimento é que ele poupa a retirada de tecidos não comprometidos pelo tumor, por isso é considerada uma cirurgia com refinamento cosmético.

O fechamento da ferida operatória, é feito imediatamente após a remoção e exame das margens, se for necessário técnicas corretivas, como enxertos ou retalhos, o cirurgião de Mohs e sua equipe estarão aptos para o trabalho.

A formação do dermatologista cirurgião de Mohs: O médico deverá realizar treinamento específico nas áreas de oncologia cutânea, cirurgia da pele, análise microscópica dos tumores e histotécnica para capacitar-se nesta técnica. Este treinamento só é permitido após a conclusão da residência ou especialização em dermatologia, e aprovação no concurso do titulo de especialista da SBD.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia dispõe de um departamento de cirurgia micrográfica. Este congrega os cirurgiões micrográficos do Brasil. O departamento atua na Educação Médica Continuada, formação, certificação e aprimoramento da técnica. A formação do cirurgião de Mohs segue critérios que incluem a comprovação de treinamento adequado nas diferentes áreas acima expostas. Exige-se a realização de no mínimo 75 cirurgias assistidas, ou seja, acompanhados por um cirurgião certificado na técnica.

De uma forma geral, a remoção de sinais benignos é mais uma questão estética. A remoção é possível, e a técnica utilizada dependerá do tipo e localização. Em alguns casos a cicatriz é inexistente ou mínima. A recuperação é rápida e o procedimento relativamente seguro. Para maiores informações consulte um dermatologista.

Também conhecida como “terapia pelo frio”, a crioterapia abrange um conjunto de técnicas utilizado por várias especialidades médicas, para diminuir inchaços, tratar edemas, aliviar dores, inflamações, dentre outras finalidades. O termo crioterapia designa o uso do frio e a diminuição de temperatura da região para tratar uma determinada doença ou sintoma.

O primeiro criógeno a ser utilizado em Dermatologia foi o gás carbônico, que chegava a temperatura de -79°C, mas era limitado para o tratamento de lesões bem superficiais. Durante a Segunda Guerra, conseguiu-se produzir o nitrogênio líquido a -196°C, com uso praticamente sem riscos. Na década de 1960 iniciou-se a construção dos primeiros aparelhos que aplicavam o nitrogênio líquido que oferecia boa penetração do congelamento na pele, com possibilidade de ser utilizado no tratamento de tumores cutâneos e com boa eficácia nos casos indicados. Hoje, utiliza-se essa substância para congelar e destruir algumas lesões cutâneas.

A criocirurgia é uma opção terapêutica adequada para tratar tumores cutâneos benignos, pré-malignos ou malignos, lesões cutâneas pequenas, médias ou grandes, manchas na pele, remoção de verrugas, molusco contagioso, queratose seborreica, hemangioma, queratose actínica, Doença de Bowen e carcinoma basocelular.

A criocirurgia é uma boa alternativa para quem não pode fazer um tratamento com o uso do bisturi elétrico, quem tem problemas de coagulação, idosos, hipertensos ou outras contra indicações cirúrgicas. Ele também é uma opção aos tratamentos que utilizam cáusticos, curetagem ou eletrocoagulação.

O nitrogênio líquido a -196°C provoca o congelamento das lesões cutâneas e reduz sua temperatura para muito abaixo de zero, alteração que leva à destruição do tecido doente. Em geral, a aplicação é feita de duas formas: por meio de um spray que borrifa um jato de nitrogênio líquido diretamente na lesão, ou por meio do congelamento de ponteiras encostadas no local a ser tratado.

Não há necessidade de cuidados pré-crioterapia. Já no pós pode ser necessário o uso de pomadas, de antibióticos e curativos.

Acrocórdon, também chamado de pólipo fibroepitelial, é um pequeno tumor de pele pedunculado. O acrocórdon não é, nem pode se transformar em câncer de pele.

Geralmente, os acrocórdons surgem à medida que a pessoa envelhece, e são muito comuns em pessoas acima dos 60 anos. Esse tipo de lesão na pele pode ter um fator genético e é mais comum entre as mulheres. Também não é raro que os acrocórdons se desenvolvam após a gravidez.

As principais localizações dos acrocórdons são as dobras de pele no pescoço, axilas, pálpebras, seios e virilha, causando um efeito estético indesejável. O atrito entre os acrocórdons e roupas ou jóias pode causar irritação.

Sintomas de Acrocórdon

No início, o acrocórdon se parece com um “carocinho” mole na pele. Com o tempo, ele vai crescendo e adquirindo a forma de uma bolinha presa à pele de coloração normal ou um pouco mais escura. Ao tocar no acrocórdon, ele se mexe facilmente para frente e para trás, sem dor, porém pode ficar irritado com o atrito.

Caso o acrocórdon fique retorcido, um coágulo sanguíneo pode se formar em seu interior, deixando-o dolorido.
Diagnóstico & Exames

Só de olhar, os dermatologistas já reconhecem um acrocórdon. Caso você tenha um acrocórdon característico (mole, facilmente deslocável, de coloração igual ou levemente mais escura que a pele e, geralmente, de forma pedunculada), não será necessário fazer nenhum exame. No entanto, se você perceber que o tumor de pele não se mexe facilmente devido à sua consistência mais firme, tem uma coloração diferente da pele ao redor e estiver machucado ou sangrando, peça para o seu dermatologista examinar. Se não estiver claro que o seu tumor de pele é um acrocórdon, o dermatologista fará uma biópsia, ou seja, vai retirar uma pequena parte da pele para ser examinada em laboratório.
Duração do Acrocórdon

A menos que seja removido, o acrocórdon dura a vida toda. Muitas pessoas desenvolvem múltiplos acrocórdons.
Como Evitar Acrocórdon

Não há como evitar os acrocórdons.
Tratamento do Acrocórdon

Os dermatologistas podem remover o acrocórdon por meio de um tipo de tesoura, bisturi, eletrocauterização, ou ainda, congelação com nitrogênio líquido (criocirurgia). Para conter o sangramento, o médico pode aplicar um produto à base de cloreto de alumínio ou fazer a eletrocauterização.
Quando Procurar Atendimento Médico

Ligue para seu médico se você perceber que está com uma lesão dolorida ou de coloração diferente na sua pele.
Acrocórdon Tem Cura?

Os resultados do procedimento de remoção são excelentes. Os acrocórdons não são tumores malignos, nem cancerígenos. De fato, eles podem ser facilmente removidos pelo médico dermatologista.

Os hemangiomas são formações tumorais benignas de capilares e vasos sanguíneos. Aparecem na pele como manchas ou tumorações avermelhadas e arroxeadas. Podem representar apenas alterações estéticas, mas casos desde o nascimento podem ser mais extensos e levar a sangramentos , distúrbios da coagulação e compressão de órgãos vizinhos. É extremamente rara a transformação de um hemangioma em uma lesão maligna.

Sintomas

Pode estar presente no nascimento ou se desenvolverem até o primeiro ano de vida. Geralmente, aparecem na face ou no couro cabeludo, mas podem se desenvolver até nos órgãos internos. Crescem de forma rápida, mas costumam desaparecer até o início da puberdade. Por causa desta regressão, os dermatologistas, geralmente, apenas observam e monitoram a evolução da lesão, caracterizada como uma elevação vermelha viva. Há casos com hemangiomas extensos e que devem ser diagnosticadas e tratados adequadamente desde o nascimento. Em geral os pediatras detectam estas doenças e encaminham para a abordagem adequada junto ao cirurgião vascular, plástico e dermatologista. Estes casos extensos são de tratamento multidisciplinar. São casos raros, mas que devem ser tratados emergencialmente pois podem causar manifestações sistêmicas devidos às alterações nos fatores de coagulação e hemorragias.

Tratamento

Os tratamentos dependem do tipo de hemangioma e devem ser amplamente discutidas com o médico.

Durante o processo de cicatrização, seja após uma cirurgia ou de um corte mais profundo na pele, o resultado pode ser afetado pelo aparecimento de um queloide – uma sequela estética indesejada e que incomoda, principalmente quando aparece em regiões mais expostas ou se manifesta depois de uma plástica, quando tudo o que uma pessoa quer é ficar mais bonita.

“Queloide é uma cicatriz imperfeita que surge por uma resposta cicatricial intensa do organismo, que extrapola os limites de um dano cutâneo ocasionado por uma inflamação, queimadura ou incisão cirúrgica”, comenta a Profª Drª Carmélia Reis (CRM-DF 3709), Membro das Sociedades Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e da Brasileira de Dermatologia (SBD). “Esse problema ocorre com mais freqüência em negros americanos e asiáticos do que em pacientes caucasianos na proporção de 5:1 a 15:1”.

Clinicamente, o queloide mostra-se como um inchaço endurecido, róseo, com coceira, por vezes dolorosa, localizado na região onde foi realizada a incisão cirúrgica ou não. De acordo com relatos médicos, esse tipo de cicatriz pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, como nos lóbulos da orelha, ombros, região peitoral e tronco superior, mas raramente se desenvolve nas mãos, pés, axilas ou couro cabeludo. “Num mesmo indivíduo, um ferimento localizado na mão pode não desenvolver o queloide, enquanto que no abdome ele pode aparecer de forma bem intensa. Isso ocorre devido às características da pele de cada região, como espessura, pigmentação, quantidade de colágeno, presença de glândulas e pelos, entre outras”.

Para controlar a manifestação desse problema é fundamental que o paciente, quando for submetido a algum procedimento cirúrgico, informe ao médico se existe história familiar ou pessoal de queloide. “É impossível ao médico predizer se a cirurgia formará uma cicatriz como essa, mesmo num paciente predisposto, contudo o profissional poderá tomar condutas que reduzam essa probabilidade, como iniciar o tratamento 24 horas após a cirurgia”, esclarece a especialista.

Existem diversas formas de tratamento, com sucesso variável, embora haja evidências de a terapêutica combinada seja mais eficiente que a monoterapia, ainda não há consenso quanto às características da lesão que são responsáveis pela melhor resposta terapêutica. Entre as condutas terapêuticas destacam-se o uso de radioterapia local, betaterapia (radioterapia), placas de silicone, injeções de corticosteróides, fitas oclusivas de corticosteróides, cirurgias redutoras, terapia fotodinâmica e criocirurgia (congelamento do local).

Laser e Criocirurgia: opções de tratamento

A aplicação de Laser sobre a cicatriz, após um procedimento cirúrgico, também pode ajudar a amenizar o desenvolvimento do queloide, porque o tratamento promove a bioinibição seletiva da produção do colágeno, uma vez que a energia emitida de um Laser vascular, PDL por exemplo, é absorvida pela hemoglobina que gera calor e leva à necrose de coagulação e, consequentemente, à redução da cicatriz.

“A escolha do melhor tratamento dependerá do local e tamanho do queloide que o paciente apresenta, uma vez que em lesões menores de 20 mm, a compressão após cirurgia mostrou-se eficiente, sem necessidade de complementação com corticóide injetável ou betaterapia. Já nas lesões maiores de 40 mm, nem mesmo a associação de compressão com corticóide injetável e radioterapia se mostrou eficaz”, relata Dra. Carmélia.

Para alcançar resultados satisfatórios, após o tratamento o acompanhamento deve ser realizado no mínimo por um ano, para avaliar se existe a possibilidade de uma recorrência, já que alguns estudos indicam que a repetição de queloide no lóbulo da orelha, por exemplo, ocorre, em média, 5 meses após sua retirada. “Isso acontece porque o fator beta, gene transformador do crescimento (TGF-?1), age como um potente estimulante da matriz do tecido conectivo, principalmente do colágeno que, se for estimulado em excesso, induzirá na elevação da pele novamente e, consequentemente, na origem do quelóide”, finaliza.

O tratamento é realizado com anestesia local e consiste na retirada parcial da unha doente.

A unha encravada (Onicocriptose) ocorre quando uma das pontas da unha, ao crescer, literalmente “penetra” na pele em volta dela. O processo decorre de um aumento na pressão sobre a unha ou suas pregas, causado principalmente pelo ato de apará-las de forma errada ou usar sapatos apertados ou de pontas finas. O encravamento se caracteriza pela inflamação e vermelhidão dos cantos da unhas, que podem até mesmo soltar pus e provocar dores com intensidade variada.

No início do encravamento, podem ser tentados o tratamento clínico com higienização frequente da unha e elevação da ponta que está penetrando o tecido. Nunca tente cortá-la, pois determinará uma piora do quadro. Nos casos que não respondem, o tratamento é cirúrgico, com a retirada parcial da unha doente.

Recidivas não são comuns, mas podem ocorrer. Naqueles pacientes com tendência a ter unhas em telha (arredondada) é possível fazer abrasão da unha
A cirurgia da unha e feita com anestesia local e, na maioria das vezes, não é necessário retirar toda a unha. O tratamento pode ser feito também com uma técnica nova chamada fenolização de matriz ungueal. Em vez de de cortar a unha, o dermatologista aplica um ácido que destrói parte da unha que estava encravada e o local cicatriza mais rapidamente, sem necessidade de cortes e pontos.

O siringoma e tumor anexial benigno do ducto sudoríparo ecrino intra-epidérmico. Caracteriza-se por pápulas cor da pele, de um a 5 mm, em geral múltiplas e, as vezes, isoladas, assintomáticas e de ocorrência mais frequente em mulheres adultas. Ocorre predominantemente em indivíduos brancos, porem a ocorrência em mulher negra já foi descrita. A área mais acometida é a face, em particular as pálpebras e as regiões periorbitárias. Apresentações atípicas na face são relatadas como lesões unilaterais múltiplas e confluentes formando placas. Outras localizações relatadas são: tórax, pescoço, regiões glúteas, pubiana e vulvar. Na vulva, as lesões podem ser múltiplas ou solitárias e constituir causa de prurido vulvar. Ha estudos demonstrando a presença de receptores nucleares para progesterona nas glândulas ecrinas de siringomas da vulva, assim como nas glândulas normais da derme profunda dessa região. O siringoma ocorre esporadicamente, mas existem formas familiares, com herança autossômica dominante, que afetam igualmente os dois sexos e parecem representar uma forma de mosaicismo.

A forma eruptiva, em geral, tem inicio abrupto na adolescência, com grande numero de lesões que se tornam disseminadas, surgem em surtos e representam um desafio terapêutico. São citadas associações de siringomas localizados ou da forma eruptiva com a síndrome de Down. Existe uma proposta de classificação para as variantes clinicas do siringoma em quatro formas: localizada, familiar, generalizada (inclui a forma eruptiva) e associada a síndrome de Down. Outras variantes tem sido relatadas, sugerindo a necessidade de ampliar essa classificação.

O diagnostico do siringoma e clinico e histológico. Não são necessários outros exames laboratoriais. Clinicamente, e em alguns casos, dever ser feito diagnostico diferencial com lesões de xantelasma e mílios. No entanto, e comum a associação de lesões de siringoma, xantelasma e mílios nas regiões periorbitárias.

Tratamento

O motivo para tratamento do siringoma é o estético. Raramente, ha necessidade de tratar o prurido, que pode estar presente nas formas eruptivas e localizadas na região vulvar. São indicadas modalidades terapêuticas que visam a destruição ou remoção cuidadosas e efetivas das lesões, buscando evitar recidivas e/ou cicatrizes inestéticas desnecessárias. Assim, a literatura inclui técnicas variadas, tais como: eletro cauterização ou eletro dissecção, excisão cirúrgica, aplicação de alguns tipos de laser ou de técnicas que combinam o uso do acido tricloroacético e o laser de CO2.

Lipoma (nódulo) ou Lipomatose (forma múltipla) é um acúmulo de tecido gorduroso subcutâneo, que formam lesões palpáveis de consistência firme e elástica e fazem relevo na pele. São considerados tumores benignos, mas podem crescer bastante, o que gera um desconforto estético e físico muitas vezes insuportável e mesmo não causando dor, leva o paciente a recorrer à cirurgia para extração do mesmo.

Seu tamanho varia de 0,5 cm para cima de diâmetro, e o seu crescimento costuma ser lento. São assintomáticos na maioria dos casos, podem causar dor em outros. O lipoma é composto de tecido adiposo, geralmente é macio ao toque, por vezes pode ser movido e em alguns casos pode se tornar um tumor maligno.
O lipoma superficial subcutâneo (aquele localizado abaixo da superfície da pele) é o tipo mais comum entre tantos que existem, abaixo alguns tipos não tão comuns:

– Celular

– Angiolipoma

– Lipoblastoma Benigno

– Intramuscular

– Lipoma do tendão, sinovial, nervos ou outros.

Como o lipoma pode ser tratado?

Uma pequena cirurgia é o suficiente para remover o lipoma, podendo ser realizada no consultório médico. Pode ser removido também através de liposucção, dependendo do seu tamanho, mas para que estas técnicas sejam possíveis o lipoma não pode estar sob o músculo.

A remoção somente é indicada em casos que o paciente se sinta muito incomodado com sua aparência estética ou quando o lipoma cause dor ou desconforto na realização de movimentos. Se a opção do paciente, juntamente com o médico for à retirada do lipoma, este deve ser retirado por inteiro, se uma parte permanecer no local, provavelmente haverá novamente o crescimento.

A liposucção gera uma cicatriz menor, mas este procedimento só é possível em pequenos lipomas e pode acontecer de não extrair totalmente a lesão, pela limitação de visão na hora do procedimento.

Como é feito o diagnóstico?
Clinicamente os lipomas são facilmente reconhecidos e diagnosticados, porém outras lesões, ás vezes mais sérias e importantes podem ser confundidas com eles, como os cistos, lesões malignas (sarcomas e metástases cutâneas.

Somente o médico dermatologista é capaz de diferir uma da outra e indicar o tratamento mais adequado para cada caso. A maior parte dos inchaços e nódulos são benignos, podendo ser causados por infecções, lesões, pressão externa, inflamação ou obstrução do fluxo sanguíneo.

Os xantelasmas são pequenos depósitos de gordura sob a superfície da pele. São indolores e normalmente aparecem na pele das pálpebras, próximo ao nariz, nas articulações, tendões, joelhos, mãos e pés. Estes distúrbios cutâneos são mais comuns entre adultos mais idosos e pessoas que tenham um nível elevado de lipídios no sangue, isto é, gordura.

E, se torna um importante indicativo dos níveis elevados de colesterol e triglicérides. Além de ser um alerta sobre o excesso de gordura, não existem maiores implicações no aparecimento de xantelasma, o incômodo maior é relacionado à estética. As lesões amareladas não desaparecem com a redução dos níveis de colesterol. Sendo necessária a realização de procedimentos médicos.

Quais são os sintomas do Xantelasma?
As lesões cutâneas decorrentes de depósito de lipídeos na pele aparecem com uma cor amarelas e bordas bem definidas. Estes depósitos processam-se no interior de histiócitos que adquirem aspecto espumoso.

Todas as pessoas que tem Xantelasma possuem colesterol alto?
Os depósitos de gordura podem ser acometidos por um distúrbio local ou indicar como esta o metabolismo lipídico. O reconhecimento deste sinal cutâneo permite o tratamento precoce do que pode ser uma doença sistêmica grave subjacente. Os xantomas que ocorrem em pessoas com colesterol normal podem aparecer em locais onde aconteceu previamente um trauma, como inflamação ou infecção cutânea.

Como é realizado o diagnóstico de Xantelasma?
É necessário procurar um dermatologista que poderá indicar corretamente o diagnóstico por meio de uma biópsia. A pesquisa das anormalidades lipídicas também é indicada para avaliação.

Como é o feito o tratamento da Xantelasma?
A remoção das lesões pode ser realizada com aplicação de substâncias cáusticas, para a cauterização química, tratamento a laser, ou retirada cirúrgica com fechamento por sutura (pontos). A escolha do método será de acordo com a cor da pele, o tempo de existência e a localização da lesão.

Como posso prevenir o aparecimento da Xantelasma?
É importante controlar os níveis de colesterol e de triglicérides, que podem reduzir as chances de desenvolvimento de xantelasmas. Ainda possui dúvidas sobre as lesões na pele? Então, entre em contato conosco, e agende uma visita para esclarecermos as suas dúvidas.

A biopsia é um procedimento simples, em que um pequeno fragmento da pele ou da mucosa é retirado para análise patológica, com o objetivo de diagnosticar um doença da pele, seja ela um tumor ou um outro tipo de dermatose. Há dois tipos principais de biopsias da pele: por “shaving”, quando o dermatologista utiliza uma lâmina ou um bisturi especial para retirar uma pequena amostra da pele, deixando uma cicatriz achatada, e por “punch”, em que se utiliza um aparato redondo e cortante que entra na pele, retirando uma coluna de tecido. A espessura de tecido retirado irá depender da região do corpo. Normalmente, nesse caso é necessário fechar a área com pontos. A pequena peça retirada é enviada ao laboratório de patologia. Durante o procedimento, é aplicado anestesia local, com ou sem vasoconstritor, de acordo com a indicação médica. A biopsia por “shaving” demora de três a quatro dias para cicatrizar, enquanto que a por “punch” leva de 5 a 14 dias, dependendo do local e do diâmetro do aparelho utilizado.

Também é possível realizar a biopsia cirúrgica, em que toda a área retirada é enviada para o exame e o local, em geral, é suturado com mais de um ponto. Esses casos são reservados para lesões tumorais e doenças que atingem a área mais profunda da pele. Algumas lesões ulceradas também podem necessitar desse tipo de biopsia.

Subcision® é a técnica cirúrgica usada para a correção de rugas e sulcos da face, cicatrizes deprimidas e outras alterações do relevo cutâneo, incluindo a celulite. Em tais alterações, a pele encontra-se retraída por septos fibróticos subcutâneos do sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS).

A palavra Subcision® é originada do termo em inglês, Subcutaneous Incisionless Surgery que, na língua portuguesa, significa cirurgia subcutânea sem incisão. Foi descrita e registrada em 1995 por Orentreich e Orentreich, como uma nova alternativa cirúrgica para a correção de rugas e cicatrizes deprimidas da face.

Em 1997, no Brasil, a técnica foi indicada, pela primeira vez, para o tratamento da celulite. Hexsel e Mazzuco (1977) sugeriram a técnica para o tratamento da celulite de grau avançado e, em 2000, publicaram o passo-a-passo do procedimento cirúrgico. Com a técnica Subcision®, as traves fibrosas subcutâneas são seccionadas para liberar a tração que elas exercem sobre a pele. No procedimento cirúrgico são também seccionados vasos sangüíneos, presentes junto aos septos, resultando na formação de hematomas. Esses hematomas, estimulam a formação de um novo tecido conjuntivo, que vai atuar preenchendo o local tratado e redistribuindo a gordura, as forças de tração e tensão (Heysel et al.2003).

A Subcision® é também utilizada para o preenchimento cutâneo corrigindo as depressões do relevo cutâneo que aparecem após a lipoaspiração, nas cicatrizes deprimidas, nas áreas doadoras de gordura para enxertos, em áreas pós-traumáticas ou em doenças inflamatórias subcutâneas. Contudo, essa técnica não é indicada para a correção da celulite de graus mais leves, como os graus I e II, nem para o tratamento de flacidez ou de gordura localizada. Estas duas últimas condições podem estar associadas a piora do quadro da celulite já instalada ou serem confundidas com uma celulite de grau III. Na celulite, os resultados são diretamente relacionados com indicação correta, adequada avaliação pré-operatória e seguimento das orientações pós-operatórias, especialmente quanto ao uso de roupas compressivas, durante 30 dias, que delimitarão a extensão do hematoma e promoverão uma recuperação mais rápida.

O procedimento da Subcision® é simples e seguro, mas só pode ser realizado por médicos, preferencialmente com experiência no procedimento. É um procedimento de custo relativamente baixo, que pode ser utilizado em várias condições clínicas como cicatrizes, rugas, celulite e alterações pós-lipoaspiração.

Antes da realização do procedimento é preciso realizar uma avaliação clínica do paciente e a exames laboratoriais. Eles detectarão as condições que poderão comprometer a cirurgia ou a saúde do paciente. É importante a investigação de distúrbios da coagulação, história de tabagismo, fatores nutricionais, infecção ativa no local, uso de medicamentos e reações adversas ao uso destes, presença de cicatrizes atróficas e história de cicatrizes hipertróficas ou quelóides. Além disso, o número necessário de sessões operatórias dependerá do tamanho, profundidade e localização do defeito, da tendência individual de formação de colágeno e da intensidade do procedimento utilizado.