DERMATOLOGIA
Clínica
Acne é uma das doenças de pele mais comuns. Esta doença não é contagiosa, sendo também chamada de Acne Vulgar ou Juvenil. Trata-se de uma afecção que atinge a unidade pilo-sebácea (pêlo e glândula sebácea). A acne vulgar é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. Por este motivo, as lesões normalmente iniciam-se na puberdade, afetando aproximadamente 80% dos adolescentes. Apesar de sabermos que na acne vulgar a idade de comprometimento na maior parte dos casos seja o período da adolescência, não é raro que o problema se estenda até os 30 anos ou mais, principalmente em mulheres, constituindo a Acne da Mulher Adulta. Em alguns adolescentes, as lesões ocasionadas pela acne vulgar são mínimas, quase imperceptíveis. Em outros, as lesões tornam-se mais evidentes e polimorfas, de intensidade variável, perturbando a qualidade de vida e desencadeando ou agravando problemas emocionais e de autoestima, que podem se tornar extremamente graves. Na ausência de tratamento adequado, as lesões podem persistir até o final da adolescência. Eventualmente, lesões isoladas podem-se manter durante muitos anos. Por falta de tratamento ou tratamentos inadequados, podem deixar manchas e cicatrizes inestéticas.
Acne vulgar é uma doença de pele que causa cravos e espinhas
Os cravos e as “espinhas” ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e a obstrução da abertura do folículo pilo-sebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e comedões fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das “espinhas”.
A acne vulgar manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo com grande quantidade de glândulas sebáceas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, sendo, na maioria da vezes de pequena e média intensidade.
O quadro clínico pode ser dividido em cinco graus. A acne é classificada como acne não-inflamatória (sem sinais inflamatórios) quando apresenta somente cravos (grau I) e acne inflamatória (graus II, III, IV, V).
ACNE GRAU I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas). Apresentam cravos brancos (comedões fechados) ou cravos pretos (comedões abertos.
ACNE GRAU II: Apresentam-se cravos (comedões), pontos vernelhos (pápulas) e “espinhas” (pústulas).
ACNE GRAU III: Apresentam-se cravos, “espinhas” e lesões maiores, mais profundas, dolorosas e inflamadas, podendo apresentar saída de pus (cistos).
ACNE GRAU IV: cravos, “espinhas” e grandes lesões císticas comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante. Representa forma grave de acne, em que ao quadro anterior, associam-se cistos com saída de pus numerosos e grandes, formando abscessos e fístulas que eliminam pus. Geralmente, esta forma aparece no rosto, pescoço, regiões anterior e posterior do tórax.
ACNE GRAU V: Também chamado de acne fulminans. Quadro raro e grave. O paciente apresenta febre, queda do estado geral, dor em várias “juntas” (articulações), alterações ósseas, dores musculares, perda de apetite. Pode ocorrer necrose das lesões (morte do tecido). O paciente deve ser tratado rapidamente, pois há risco de seqüelas (marcas/cicatrizes) graves, desfigurantes e permanentes.
A acne é dermatose crônica, comum em adolescentes, caracterizada por lesões inflamatórias, principalmente na face. É uma doença do folículo pilo sebáceo em cuja fisiopatologia interferem vários fatores como: genético, hormonal, hiperprodução sebácea, hiperqueratinização folicular e aumento da colonização bacteriana pelo Propionibacterium acnes. Ela pode ser classificada genericamente em acne primária (vulgar) e acne sacundária (hormonal, cosmética, escoriada, solar). No primeiro caso, trata-se da acne de adolescentes e adultos jovens em que a predisposição genética, estimulada pelo início da produção hormonal favorece o desenvolvimento das lesões clínicas. No caso da acne secundária, ocorre processo mais específico, em que determinado elemento, como um corticosteróide ou sol, pode ser o fator causal.
A acne se inicia próximo à puberdade, acometendo ligeiramente mais mulheres do que homens. Ocorre em todas as raças, embora com menos intensidade em orientais e negros. Ela é mais grave no homem e dificilmente ocorre em crianças e idosos. Na adolescência esta dermatose chega a comprometer cerca de 80% dos jovens e na fase adulta a prevalência atinge a faixa de 10% de pessoas acometidas.
Tratamento
O sucesso terapêutico se baseia numa harmoniosa relação médico/paciente com laços de respeito e confiança. É necessário histórico completo, com características do quadro, fatores de melhora e piora, tendências familiares, tratamentos anteriores, expectativas etc.
A acne da mulher adulta apresenta algumas características específicas tais como: menor número de lesões, comedões fechados, localização na região do mento e pescoço e surtos relacionados à pré-menstruação. Pode ser necessária a dosagem sérica dos andrógenos, como testosterona livre e total, sulfato de deidropiandrosterona. Quando houver suspeita de ovário policístico, é necessário a dosagens hormonais, além do exame ultra-sonográfico. Estabelecendo-se o causa do hiperandrogenismo, a cura pode ser clínica (ovário policístico) ou cirúrgica (tumores).
Tratamento tópico
O peróxido de benzoíla, usado no tratamento do acne há vinte anos, tem grande poder bactericida, tendo sido o primeiro agente tópico efetivo para acne. É encontrado sob a forma de loções e gels, sozinho ou combinado a outras substâncias. O peróxido da benzoíla diminui o número e tamanho de lesões ativas de acne, sugerindo que tenha um efeito antiinflamatório. Provoca ressecamento e irritação, além de dermatite de contato, em raros casos.
Os retinóides tópicos como tretinoina e isotretinoina são úteis, agem no defeito da queratinização, diminuem o sebo e o tamanho da glândula sebácea.
Outros de terceira geração como tazaroteno e adapaleno também são indicados em casos de acne de mulher adulta. Causam menor irritação e fotossensibilidade que a tretinoína com resultados terapêuticos significativos. Num estudo comparativo do gel de adapalene a 0,1% e gel de tretinoina a 0,025%, feito por shalita, o adapalene mostrou-se, em doze semanas de tratamento, menos irritante, mais rápido na involução de lesões, maior redução tanto no número de lesões, quanto nas lesões não inflamatórias. Estes rasultados também forma observados por outros autores.
Os retinóides em geral são utilizados a noite ou em noites alternadas por um prazo n inferior a 12 semanas. O ácido azelaico a 20% é usado para diminuir a produção de sebo e tem sua melhor indicação quando houver manchas associados.
Alguns antibióticos tópicos como eritromicina e clindomicina podem ser utilizados, porém deve-se evitar o uso dos mesmo em associação com aqueles sistêmicos. A resistência aos antibióticos tem aumentado muito devido os mesmos serem usados com muito critério.
Tratamento sistêmico
O tratamento sistêmico, baseia-se no uso de antibióticos, anti-andrôgenicos e isotretinoína.
Nos casos de acne maderada a severa sempre se administra antibióticos. Os antiandrogênicos só estão indicados no sexo feminino, e a isotretinoína é usada nos pacientes que não obtiveram a resposta favorável com tratamentos convencionais e em casos de acne severa em região do tronco.
Os antibióticos de amplo espectro são utilizados no tratamento do acne moderado a sevevo, normalmente em baixas doses, sem grande incidência de efeitos colaterais. No entanto, pode ocorrer uma complicação rara, que é uma foliculite por germes gram-negativos, que deve ser tratada.
Os antibióticos são usados continuamente, por um período mínimo de seis a oito meses. São uma opção escolha terapêutica oral para a acne, sendo a tetraciclina a em geral a primeira droga a ser usada sempre, exceto nos casos de alergia ou intolerância, ou nos casos de gestantes, quando a opção é a eritromicina.
A tetraciclina via oral não altera a produção de sebo, mas reduz a concentração de ácidos graxos livres, componentes irritantes do sebo, e aumenta a concentração de ácidos graxos esterificados, com doses que variam de 250mg a 1000mg por dia, que são reduzidos assim que o quadro apresenta melhora. Estes efeitos se manifestam após várias semana de tratamento. O real mecanismo de ação da tetraciclina é desconhecido. Deve ser ingerida em jejum, pra aumentar a sua absorção. Apresenta, como efeito adverso, a onicólise.
A minociclina é o antibiótico sistêmico mais usado no tratamento prolongado do acne severo. Burke e Cunliffe discordam, afirmando que seu efeito é similar ao da tetraciclina. Além do mais, embora raros, os efeitos colaterais do uso da minociclina são graves, e incluem hiperpigmentação de vários tecidos, desordens autoimunes (lúpus eritemaso sistêmico, hepatite autoimune), e reações de hipersensibilidade graves (síndrome de hipersensibilidade, pneumonite e eosinofilia).
Em casos de acne cística severa, pode haver opção recomenda pelo o uso de sulfonas, principalmente havendo lesões hemorrágicas, em doses de 50 a 100mg por dia, inicialmente, e de até 200mg por dia opós.
Hoje, outros antibióticos podem ser utilizados como a azitromicina com posologia confortável utilizando 1 cápsula ao dia, a mesmo pode ser utilizado em sistemas de pulso a cada 15 dias.
A isotretinoína doi introduzida em 1979, e desde de então, é usada em mais de oitenta países, e já foi prescrita para mais de seis milhões de pacientes, segundo Plewig et col.
A isotretinoína, ataca diretamente as causas do problema da acne, reduzindo o tamanho das glândulas sebáceas e a secreção do sebo, e amenizando os processos de inflamação e infecção. Portanto, é o único medicamento que age nos quatro fatores patogênicos da acne: excressão de sebo, inflamação, colonização do Propionibacteruim acnes e comedogênese.
Diversos estudos apontam que a administração da isoretinoina garante cura ou remissão prolongada em 90% dos casos de acne, ou seja, apenas 10% dos pacientes necessitam repetir o tratamento para se livrar do problema. É importante lembrar que a orientação de um dermatologista é imprescindível é para a administração do medicamento.
O tratamento dura cerca de cinco a dez meses, mas esse período pode variar de paciente para paciente. Só o médico pode determinar qual será a duração exata. Em geral, quando menor a dose diária, maior o tempo de duração de tratamento. A dose também vai depender de cada caso, variando de acordo com o peso da pessoa.
Alguns cuidados devem ser tomados antes do início do tratamento com a isotretinoína. O alerta se dinge principalmente ás mulheres, que não podem estar grávidas ao começar o tratamento e não devem engravidar até um mês após termina-lo, período em que a isotretinoína permanece no organismo, podendo causar má formação fetal. Nos homens, porém, a substância não provoca alteração no esperma nem qualquer outro fenômeno relacionado à função reprodutiva.
Apesar dos resultados positivos do tratamento (Isotretinoína), inúmeros mitos envolvendo seu principio ativo, a isotretinoína, ainda persistem na mente das pessoas
A pele é um dos órgãos mais frequentemente acometidos por processos alérgicos. Existem diversas causas para alergia na pele, mas todas elas costumam se apresentar com duas características: rash cutâneo (manchas ou placas avermelhadas na pele) e intensa coceira.
As alergias de pele são dermatites não contagiosas, portanto, não há nenhum problema em partilhar objetos ou roupas, conviver ou tocar na pele do paciente.
Neste artigo vamos resumir as principais causas de alergia na pele, incluindo as seguintes condições:
Urticária.
Angioedema.
Dermatite de contato.
Dermatite atópica.
Picada de mosquito.
Dermatite seborreica.
Os casos de manchas vermelhas na pele com febre costumam ter origem infecciosa, geralmente viral, e foram abordados em um artigo à parte, que pode ser acessado pelo seguinte link: 10 Causas de Febre com Manchas Vermelhas na Pele.
Causas de alergia na pela
1. Urticária
A urticária é uma lesão de pele, avermelhada, em placas e com relevo, que provoca intensa coceira. A urticária costuma ser causada por processos alérgicos, podendo ser desencadeada por remédios, alimentos, picada de abelha ou contato com substâncias, tais como tintas, látex, pólen, saliva de animais, etc.
A urticária de origem alérgica costuma surgir minutos depois do contato com o alérgeno (nome dado à substância desencadeadora da alergia). O fato de você já ter tido contatos prévios com uma substância sem nunca ter apresentado sinais anteriores de alergia não significa que você não possa vir a desenvolver urticária após o uso da mesma. Por exemplo, o paciente pode apresentar urticária após o uso de um antibiótico, como a amoxicilina, mesmo este já tendo sido previamente utilizado em situações clínicas anteriores. Muitas vezes, o paciente usa um medicamento ou consome um alimento por anos e, de um dia para o outro, passa a apresentar alergia ao mesmo.
Alergia de pele – urticária
Urticárias – placas avermelhadas e com relevo
A urticária é um manifestação típica de alergia na pele, mas ela pode ter uma origem não alérgica, sendo provocada por infecções, principalmente de origem viral ou bacteriana. Entre as causas mais comuns estão gripe, resfriados, infecção urinária, faringite, mononucleose, infecção por coxsackievirus, HIV, etc. A urticária de origem infecciosa pode surgir em qualquer momento do curso da infecção. Nas crianças, 80% dos casos de urticária são de origem infecciosa, não tendo nada a ver com processos alérgicos.
A urticária não alérgica também pode surgir por estímulos físicos, como calor, frio, exercício físico ou pressão sobre a pele. Existem também casos de urticária crônica, que duram mais de 6 meses e podem não apresentar uma causa clara.
Para saber mais sobre urticária, acesse o seguinte link: URTICÁRIA | Causas e sintomas.
2. Angioedema
O angioedema tem a mesma origem da urticária, mas é uma forma de alergia mais grave, pois acomete as camadas mais profundas da pele e também as mucosas, podendo provocar inchaço dos lábios, língua, olhos e das vias respiratórias.
O angioedema é uma quadro perigoso que pode levar à dificuldade respiratória por edema de glote ou asma grave, podendo ainda evoluir para choque anafilático.
O angioedema apresenta maior risco de surgir em pessoas com história de urticária, que são reexpostas à substância a qual elas são alérgicas.
Qualquer pessoa com quadro de urticária associado à edema dos olhos ou dos lábios deve procurar atendimento médico prontamente, pois o angioedema pode evoluir para anafilaxia rapidamente.
Para saber mais sobre angioedema, acesse o seguinte link: CHOQUE ANAFILÁTICO.
3. Dermatite de contato
A dermatite de contato é uma forma de irritação da pele causada pelo contato direto de uma substância com a mesma. Existem duas formas de dermatite de contato. A mais comum é aquela causada por contato da pele com substâncias naturalmente irritantes. A segunda forma é o contato da pele com substâncias na qual o paciente é alérgico. São, geralmente, substâncias que não provocam reação na pele da maioria das pessoas, como é o caso de luvas de látex ou de detergentes.
Entre as causas mais comuns da dermatite de contato podemos citar:
– Bijuterias (principalmente as que contêm metais como níquel, cromo e cobalto).
– Ouro.
– Timerosal (antiga fórmula do Mertiolate).
– Hera venenosa.
– Antibióticos tópicos, como bacitracina, neomicina ou sulfadiazina de prata.
– Látex.
– Hidrocortisona tópica.
– Perfumes e cosméticos.
– Borracha.
– Couro.
– Esmaltes.
– Sabonetes.
– Álcool.
Os sintomas da dermatite de contato são um rash, que pode tanto coçar (forma alérgica), quanto arder (forma irritativa). Pequenas bolhas e rachaduras da pele também podem surgir. O rash da dermatite de contato tende a ficar restrito às áreas que entraram em contato com a substância nociva.
Na maioria dos casos, a dermatite desaparece após alguns dias, caso o paciente não tenha mais contato com a substância que desencadeou o rash. Loção de calamina pode ser usada, pois ajuda a “acalmar” a pele. Nos casos de reação mais intensa, pomadas com corticoides podem ser necessárias.
Para saber mais sobre dermatite de contato, acesse o seguinte link: DERMATITE DE CONTATO.
4. Dermatite atópica
A dermatite atópica, também chamada de eczema atópico, é uma lesão de pele, tipo rash, muito comum em crianças, que surge habitualmente em áreas de dobras, como a fossa poplítea (parte de trás dos joelhos), pescoço e fossa cubital (parte de trás dos cotovelos). Nos bebês, a face é uma área comumente atingida.
As causas da dermatite atópica são desconhecidas, mas é provável que haja uma combinação entre pele ressecada e irritada com defeitos do sistema imunológico. Estresse psicológico pode agravar as lesões. Apesar de aceito por muitos anos, atualmente, a relação entre dermatite atópica e outros processos alérgicos, como urticária, asma e rinite tem sido questionada.
Em cerca de 85% dos casos, a dermatite atópica surge dentro dos primeiros 5 anos de vida. O rash da dermatite atópica é um eczema pruriginoso, frequentemente, com aspecto de placas escamosas, espessas e escurecidas.
O eczema atópico é uma condição crônica, com períodos de melhora alternados com fases de agravamento do rash. Cerca de 40% das crianças deixam de ter a doença espontaneamente ao chegarem à vida adulta. No restante dos casos, esta dermatite não tem cura, permanecendo pelo resto da vida. A boa notícia é que há tratamento e ele é bastante efetivo no controle do eczema.
Para saber mais sobre a urticária, acesse o seguinte link: DERMATITE ATÓPICA.
5. Picadas de mosquito
Picadas de mosquitos são causas comuns de alergia na pele. Assim que somos picados, logo antes de sugar o nosso sangue, os mosquitos injetam a sua saliva, que tem ação anticoagulante, impedindo que o sangue sugado coagule. É a saliva do mosquito que costuma causar as reações alérgicas nas pessoas. Na maioria dos casos, a reação à picada é pequena e localizada, sendo o sintoma mais habitual uma pequena elevação avermelhada na pele com intensa coceira.
Os sintomas da picada costumam surgir dentro de 20 minutos e podem demorar até 2 dias para desaparecerem. Quanto mais sensível a pessoa é à saliva do mosquito, mais extensa e mais intensa costuma ser a reação à picada.
Algumas pessoas pessoas apresentam uma sensibilidade maior que o normal às picadas de mosquito, desenvolvendo um quadro chamado prurigo estrófulo. São pessoas que, após uma única picada, desenvolvem várias lesões avermelhadas e pruriginosas, como se tivessem sido atacadas por vários mosquitos ao mesmo tempo em diferentes partes do corpo. No prurigo estrófulo, as lesões podem duram até 1 mês.
Para saber mais sobre picada de mosquito, acesse o seguinte link: PICADA DE MOSQUITO.
6. Dermatite seborreica
A dermatite seborreica, também chamada de eczema seborreico, é uma doença da pele bastante comum e que coça muito. Esta forma de dermatite é uma inflamação crônica que surge em áreas da pele que contêm grande número de glândulas sebáceas.
Apesar de parecer muito com outras dermatites de origem alérgica, com rash em placas e muita coceira, a dermatite seborreica não é exatamente uma alergia de pele, apesar de, aparentemente, ser causada por uma reação dos sistema imunológico à presença de um tipo de fungo na pele.
Melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele, mais comumente na face, mas também pode ocorrer nos braços e colo. Afeta mais frequentemente as mulheres, podendo ser vista também nos homens. Não há uma causa definida, mas muitas vezes esta condição está relacionada ao uso de anticoncepcionais femininos, à gravidez e principalmente à exposição solar. O fator desencadeante é a exposição à luz Ultravioleta e mesmo à luz visível. Além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética e histórico familiar também influencia no surgimento desta condição.
Sintomas
Começam a aparecer manchas escuras ou acastanhadas na face, principalmente nas maçãs do rosto, testa, nariz, lábio superior (o chamado “buço) e nas têmporas, lateral dos braços e colo. As manchas têm formatos irregulares e bem definidos, sendo geralmente simétricas (iguais nos dois lados). Muitas vezes as pessoas relacionam o surgimento da mancha ao uso de algum creme, um procedimento de depilação com cera, acidentes domésticos com calor ou forno, mas todas essas possibilidades são apenas “mitos”, não comprovados cientificamente.
Tratamento
O dermatologista é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar esta condição. Os tratamentos variam, mas sempre compreendem hábitos de proteção contra os raios ultravioleta, a luz visível e o uso de medicamentos tópicos e procedimentos para o clareamento. É importante salientar entretanto que o tratamento do melasma sempre prevê um conjunto de medidas para clarear, estabilizar e impedir que o pigmento volte.
A rosácea é uma doença de pele comum, cujos sintomas envolvem áreas de vermelhidão na pele e lesões inflamadas, especialmente nas bochechas, nariz, testa e queixo. Muitas vezes começa entre as idades de 30 e 50 anos e afeta mais mulheres do que homens.
Quando os primeiros sintomas aparecem, podem ser confundidos com queimaduras solares. Conforme a doença se agrava, vermelhidão torna-se mais duradoura e óbvia.
Rosácea pode piorar ao longo do tempo, levando a mudanças permanentes na aparência e afetando a autoestima. Não há cura conhecida para a rosácea, mas ela é tratável, com excelente controle.
Tipos
Existem cinco subtipos de rosácea, que variam conforme ela se manifesta:
Eritemato telangectasia
Rosácea pápula pustulosa
Rosácea fimatosa
Rosácea ocular
Granulomatosa.
Mas os subtipos podem se misturar. Pode ocorrer, por exemplo, a combinação do fimatosa com o tipo pápula pustulosa e também com a forma mais comum, a eritemato telangiectásica. Também é muito frequente a associação de rosácea do tipo fulminante com a ocular.
Eritemato telangectasia
A pele adquire um tom avermelhado, rosado e diminutos vasos (telangectasias) se tornam evidentes, principalmente na região centro facial, próximo as asas nasais. O avermelhamento pode ser agravado por vários fatores, entre eles: o álcool, sol, estresse, exercícios físicos e calor. Quem possui a rosácea pode ter a sensação de estar com a pele pinicando ou queimando. Neste caso, a pele é mais sensível e não se pode utilizar creme abrasivos ou ácidos.
Rosácea pápula pustulosa
Nesse tipo de rosácea, soma-se ao tom avermelhada o aparecimento de lesões pápulo-pustulosas em surtos, como se fossem espinhas. Nesse tipo, a rosácea lembra a acne – tanto que por muito tempo foi chamada de acne rosácea. O tipo pápula pustular é mais comum em homens, com períodos de piora e melhora alternados.
Rosácea fimatosa
Esse é o tipo menos frequente de rosácea. Seria um estagio final da doença. A pele, torna-se espessada, endurecida e avermelhada, com poros dilatados. A rosácea fimatosa é caracterizada pelo aumento e infiltração de áreas como as glândulas sebáceas do nariz e é comum em homens com mais de 50- 60 anos. Com o tempo, o nariz pode até dobrar de tamanho. O mento ( queixo) também pode ser comprometido.
Rosácea ocular
Como o nome diz, a rosácea ocular atinge a região dos olhos. Cerca de 20% dos casos são descobertos em visita a um oftalmologista. O indicativo da doença é uma inflamação (chamada de blefarite) com avermelhamento e descamação na área dos cílios. Este tipo é o mais grave, pode evoluir para a perda da visão.
Granulomatosa
Existe outro subtipo mais raro da rosácea, chamado granulomatosa. Sua característica principal é o aparecimento de pequenos nódulos acastanhados na face. Cerca de 15% dos pacientes com a doença podem ter lesões em outros locais. Seu diagnostico é difícil e requer um alto grau de suspeição por parte do dermatologista. Seu tratamento também é um desafio.
Causas
A causa da rosácea é desconhecida, mas estudos apontam para uma combinação de fatores hereditários e ambientais. Uma série de fatores pode desencadear ou agravar a rosácea, aumentando o fluxo de sangue para a superfície de sua pele. Alguns destes fatores incluem:
Alimentos quentes ou bebidas
Alimentos picantes
Álcool
Temperaturas extremas
Exposição ao sol
Estresse, raiva ou vergonha
Exercício extenuante
Banhos quentes ou saunas
Uso de corticosteroides
Uso de medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos, incluindo alguns medicamentos para pressão arterial.
Fatores de risco
Os seguintes grupos estão em maior risco de desenvolver rosácea:
Pessoas entre 30 e 50 anos de idade
Pessoas de pele clara, com cabelos loiros e olhos azuis
Descendentes de celtas ou escandinavos
História familiar de rosácea
Histórico de acne grave no passado
Mulheres (no entanto, os homens também podem desenvolver rosácea e tendem a ter sintomas mais graves).
Sintomas
Sintomas de Rosácea
Sintomas da rosácea podem incluir:
Vermelhidão facial. Pequenos vasos sanguíneos no nariz e bochechas muitas vezes incham e tornamse visíveis
Protuberâncias no rosto que se assemelham a acne
Secura ocular e pálpebras avermelhadas, com irritação e inchaço
Nariz alargado. Raramente, a rosácea pode engrossar a pele do nariz, fazendo com que ele adquira um aspecto grosseiro.
Diagnóstico e Exames
Buscando ajuda médica
Se você experimenta vermelhidão persistente do rosto, marque uma consulta médica para obter diagnóstico e tratamento adequado.
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar e acompanhar a rosácea são:
Dermatologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quando os sintomas começaram?
Qual a intensidade dos sintomas?
Os sintomas são frequentes ou ocasionais?
Existem fatores que parecem melhorar os sintomas?
Existem fatores que parecem desencadear ou piorar os sintomas?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para rosácea, algumas perguntas básicas incluem:
O que pode estar causando os sinais e sintomas?
Preciso de exames para confirmar o diagnóstico?
Qual é o melhor tratamento?
É esta condição temporária ou crônica?
Existe uma alternativa genérica para o medicamento que você está prescrevendo?
Posso esperar para ver se a condição resolve por conta própria?
Quais são as alternativas para a abordagem que você está sugerindo?
Que cuidados com a pele você recomendaria?.
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Rosácea
O médico ou médica poderá diagnosticar rosácea apenas com um exame físico da sua pele. Não há nenhum exame específico para diagnosticar rosácea. Se você foi a um(a) clínico geral, ele ou ela poderá encaminhar você para um dermatologista.
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Rosácea
A rosácea não tem cura. No entanto, com o tratamento adequado, a maioria das pessoas consegue controlar os sintomas e evitar que a doença se agrave.
O tratamento do tipo mais comum é feito com produtos tópicos, como metronidazol 0,75%, ácido azelaico 0,75%, peróxido de benzoila e retinoides tópicos. O objetivo principal do tratamento é diminuir a inflamação do paciente, usando as substâncias citadas cerca de 1 a 2 vezes por dia.
Uma alternativa é a utilização de oximetozolina e da brimonidina. Ambos diminuem e controlam o flushing (vermelhidão). É bom lembrar que eles não curam a rosácea, mas diminuem o avermelhamento. Os inibidores da calcineurina também melhoram a inflamação.
Para a rosácea pápula pustulosa, ocular e fimatosa, é necessário utilizar o antibiótico do grupo das ciclinas: a tetraciclina e a minociclina. Eles são utilizados até o controle clínico da doença e, com o tempo, a dose do remédio será reduzida aos poucos. Já a isotretinoína pode ser utilizada nos quatro tipos de rosácea. O tratamento dura em torno de 3 a 6 meses. Em todas essas situações, pode haver associação dos medicamentos com laser.
A correção cirúrgica da rosácea é indicada nos casos de fimatosa. E para tratar a rosácea ocular, muitas vezes é necessária abordagem específica, como o uso de colírios locais (com antibióticos) e também imunossupressores, como a ciclosporina.
Também é importante o uso do laser ou da luz pulsada para vasos. A luz do laser atinge os vasos, promove sua destruição e clareia a região. Os tipos de laser mais utilizados são o Pulsed Dye Laser e NdYag.
Quantas vezes você se viu apavorada diante de uma manchinha branca na unha de seu filho ou uma marca estranha na pele? Alguns bebês nascem com um tipo de acne, outros com crostinhas no couro cabeludo. O que deve-se fazer em relação a esses problemas?
A acne é uma doença hereditária, inflamatória do folículo pilo-sebáceo, que aparece através de estímulos hormonais. No recém-nascido, geralmente, pelo leite materno, há passagem desses hormônios. Apesar de ser uma doença passageira, deve ser tratada, devido à possibilidade no futuro de causar cicatrizes na pele. Casos isolados de acne em crianças maiores, que permanecem com esse estímulo, devem se investigados laboratorialmente com o especialista.
As crostinhas no couro cabeludo também são conhecidas como crostas lácteas. É uma doença do folículo pilo-sebáceo, que ocorre nos primeiros dias de vida, desaparecendo em alguns meses. Não requer tratamento específico. A higiene, com óleo mineral, geralmente remove essas lesões. Nos casos severos e persistentes, o uso de xampu anti-caspa pode ser utilizado com sucesso.
Que problemas de pele, as crianças de 1 a 5 anos apresentam?
As caspas persistentes ou dermatite seborréica é uma doença muito comum no adulto, mas que pode iniciar na infância. A causa é familiar. Dependendo da gravidade e grau de comprometimento o uso de xampu anti-caspa pode ser utilizado com boa resposta. Nos casos severos, o especialista deve ser recomendado, devido complexidade no tratamento.
A micose no couro cabeludo (ou “tinha capitis”), é uma doença cuja causa é fúngica. Há fungos de origem vegetal, animal e do próprio homem. Na criança, a forma mais comum de transmissão ocorre pelo animal, geralmente cães doentes. São lesões com diminuição de pêlos, aspecto anular, único, em que os cabelos apresentam tonsurados (sensação tátil de barba por fazer).
Outra forma de micose pouco comum é a contaminação que ocorre em alguns salões de cabeleireiros. Neste caso, o agente responsável é o fungo do próprio homem (antropofílico) e as lesões são inúmeras, com várias áreas sem pêlo.
Como cuidar de uma criança com catapora?
A catapora é uma doença causada pelo vírus ”herpes varicelae”. A doença é transmitida dois dias antes e durante todo o período da formação da vesícula (bolha). A crosta é a parte final da doença e não causa contágio.
A higiene na fase aguda, na presença das vesículas, é muito importante. Não há necessidade de usar anti-sépticos como prevenção das infecções. A pasta d’água, muito utilizada, tem ação secativa das bolhas e também calmante, quando a pele está coçando.
Crianças de 0 a 5 anos têm frieiras?
As frieiras podem aparecer nos pacientes que apresentarem micoses interdigitais (entre os dedos) e não há idade para ocorrer.
Meninas de 4, 5 anos podem usar maquiagem e esmalte? De que tipo?
Os cosméticos modernos, geralmente, são hipoalergênicos. A maquiagem usada tanto no adulto quanto na criança contém o mesmo componente, mas em concentração menor. O uso exagerado dessas substâncias, em produtos de qualidade duvidosa, pode causar na pele obstrução, irritação e sensibilidade.
Quais os melhores sabonetes para bebês e para os de 1 a 5 anos?
A criança, de uma maneira geral, não tem glândulas sebáceas (gordura) desenvolvidas. Os sabonetes infantis mais adequados devem conter pouca concentração de detergentes. O sabonete de barra, geralmente, contém PH básico. Os líquidos próximos do PH neutro. A nossa pele é ácida e, portanto, em ambos haverá remoção da gordura da pele. O importante é selecionar pela qualidade do produto, aplicar o mínimo possível no banho e quando os bebês lavarem-se na banheira, não esquecer de enxaguar a pele.
Furar a orelha pode provocar algum problema? Que cuidados que os pais devem ter?
O hábito de furar a orelha é muito antigo. Máquinas modernas, hoje em dia, fazem a técnica de perfuração ser praticamente indolor. O local e a higiene do material são muito importantes. A hepatite B pode ser transmitida se esses cuidados não forem observados.
As unhas infantis podem apresentar manchas? De que tipo?
As manchas brancas sobre a unha, também conhecidas como as ‘manchinhas dos mentirosos`, é uma lesão muito comum, principalmente nas crianças e adultos desastrados. A causa mais comum é por pequenos traumatismos no local (prender os dedos na gaveta, portas etc). Com o advento do computador e o freqüente uso das teclas é comum observarmos também essas manchinhas.
Alopecia areata é uma doença que provoca a queda de cabelo. A etiologia é desconhecida, mas tem alguns fatores implicados, como a genética e a participação auto-imune. Quando isto acontece, o cabelo da pessoa começa a cair formando pequenas ou grandes áreas sem cabelo.
A extensão da perda de cabelo varia. Em alguns casos, é apenas em alguns pontos. Em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros, em que o paciente perde todo o cabelo da cabeça, alopecia areata total; ou caem os pelos de todo o corpo, alopecia areata universal.
Acredita-se que uma pré-disposição genética desencadeie a reação autoimune, entretanto, outras causas desconhecidas podem também ser desencadeadoras. A alopecia areata é imprevisível. Em algumas pessoas, o cabelo cresce de novo, mas cai novamente mais tarde. Em outras, o cabelo volta a crescer e não cai mais. Cada caso é único. Mesmo que perca todo o cabelo, há chance de que ele crescer novamente.
Estima-se que nos Estados Unidos cerca de cinco milhões e pessoas tenham a doença. E apenas 5% delas perdem todos os pelos do corpo. A Alopecia Areata não é uma doença contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar um quadro de alopecia areata.
TRATAMENTO
Os tratamentos não acabam com a alopecia areata, eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam continuar até que a doença desapareça. Os tratamentos são mais eficazes em casos mais leves .Um dermatologista qualificado saberá diagnosticar a doença e indicar a melhor forma de tratamento.
Fonte: http://www.sbd.org.br
A psoríase é uma doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa. É uma doença cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que pode ter causas relacionadas ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética.
Acredita-se que ela se desenvolve quando os linfócitos T ( células responsáveis pela defesa do organismo) começam a atacar as células da pele. Inicia-se, então, respostas imunológicas que incluem dilatação dos vasos sanguíneos da pele, produção de glóbulos brancos para combater a infecção – como as células da pele estão sendo atacadas, a produção das mesmas também aumenta, levando a uma rapidez do seu ciclo evolutivo, com conseqüente grande produção de escamas devido à imaturidade das células.
Esse ciclo faz com que ambas as células mortas não consigam ser eliminadas eficientemente, formando manchas espessas e escamosas na pele. Normalmente, esta cadeia só é quebrada com tratamento.
É importante ressaltar: a doença NÃO É CONTAGIOSA e o contato com pacientes NÃO PRECISA SER EVITADO.
Sintomas
Os sintomas da psoríase variam de paciente para paciente, conforme o tipo da doença, mas podem incluir:
– manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas
– pequenas manchas escalonadas
– pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento
– coceira, queimação e dor
– unhas grossas, sulcadas ou com caroços
– inchaço e rigidez nas articulações
Em casos de psoríase moderada pode haver apenas um desconforto por causa dos sintomas; mas, nos casos mais graves, a psoríase pode ser dolorosa e provocar alterações que impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Assim, o ideal é procurar tratamento o quanto antes.
Além disso, alguns fatores podem aumentar as chances de uma pessoa adquirir a doença ou piorar o quadro clínico já existente, dentre eles:
– Histórico familiar – Entre 30 e 40% dos pacientes de psoríase tem histórico familiar da doença.
– Estresse – Pessoas com altos níveis de estresse possuem sistema imunológico debilitado.
– Obesidade – O excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver um tipo de psoríase, a invertida, mais comum em indivíduos negros e HIV positivos.
– Tempo frio, pois a pele fica mais ressecada; A psoríase tende a melhorar com a exposição solar.
– Consumo de bebidas alcóolicas.
– Tabagismo: o cigarro não só aumenta as chances de desenvolver a doença, como também a gravidade da mesma quando se manifesta.
Tratamento
O tratamento da psoríase é essencial para manter uma qualidade de vida satisfatória. Nos casos leves, hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos apenas na região das lesões e exposição diária ao sol são suficientes para melhorar o quadro clínico e promover o desaparecimento dos sintomas.
Nos casos moderados, quando apenas as medidas acima não melhorarem os sintomas, o tratamento com exposição à luz ultravioleta A, PUVAterapia, faz-se necessário. Esta modalidade terapêutica utiliza combinação de medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz, os psoralenos (P), com a luz ultravioleta A (UVA), geralmente em uma câmara emissora da luz. A sessão da PUVAterapia demora poucos minutos e a dose de UVA é aumentada gradualmente, dependendo do tipo de pele e da resposta individual de cada paciente ao tratamento. O tratamento também pode ser feito com UVB de banda larga ou estreita, com menores efeitos adversos, podendo inclusive ser indicado para gestantes.
Já em casos graves, é necessário iniciar tratamentos com medicação via oral ou injetáveis.
A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro. Assim, o acompanhamento psicológico é indicado em alguns casos. Outros fatores que impulsionam a melhora e até o desaparecimento dos sintomas são uma alimentação balanceada e a prática de atividade física.
Nunca interrompa o tratamento prescrito sem autorização do médico. Esta atitude pode piorar a psoríase e agravar a situação.
No Brasil, o número estimado para 2014/2015 é de aproximadamente 182 mil novos casos para os tipos de câncer de pele não melanoma, que é o tipo mais incidente para ambos os sexos, segundo o INCA. Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos a cada ano.
A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, sendo que a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento.
Apesar da incidência elevada, o câncer da pele não-melanoma tem baixa letalidade e pode ser curado com facilidade se detectado precocemente. Por isso, examine regularmente sua pele e procure imediatamente um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.
O câncer de pele tipo melanoma tem origem nos melanócitos, que são as células produtoras de meladinha na pele. Representa apenas 4% das neoplasias malignas cutâneas, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase. O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estádios iniciais.
Tratamento
Todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, causando sofrimento aos pacientes.
Felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples.
Felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples.
É uma condição que provoca suor excessivo. Os pacientes podem suar mesmo em repouso. A sudorese é uma condição normal do nosso corpo e ajuda a manter a temperatura. É normal suar quando está calor, ou durante a prática de atividade físicas, ou em certas situações específicas, como momentos de raiva, nervosismo ou medo.
Porém, a sudorese excessiva ocorre mesmo sem a presença de qualquer desses fatores. Isso porque as glândulas sudoríparas dos pacientes são hiperfuncionantes. As hiperidrose pode decorrer de diferentes causas, como fatores emocionais, hereditários ou doenças. Diferentes regiões do corpo podem ser acometidas pela hiperidrose: axilas, palma das mãos, rosto, cabeça, sola dos pés e virilha.
Quando há transpiração extrema, esta pode ser embaraçosa, desconfortável, indutora de ansiedade e se tornar incapacitante. Pode perturbar todos os aspectos da vida de uma pessoa, desde a escolha da carreira e atividades recreativas até relacionamentos, bem-estar emocional e autoimagem.
Sintomas
O principal sintoma da hiperidrose é o suor excessivo, seja em todo o corpo, sejam em áreas localizadas, como axilas, mãos, pés ou rosto.
Tratamento
O tratamento inclui terapias tópicas, sistêmicas, iontoforese, toxina botulínica, procedimentos cirúrgicos e laser subdérmico.
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.
A doença é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas brancas na pele com uma distribuição característica. O tamanho das manchas é variável.
O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que variam conforme o quadro clínico de cada paciente. O dermatologista é o profissional mais indicado para realizar o diagnóstico e tratamento da doença.
Importante: o vitiligo não é contagioso e não traz prejuízos a saúde física. No entanto, as lesões provocadas pela doença não raro impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Nesses casos, o acompanhamento psicológico pode ser recomendado.
Sintomas
A maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele. Entretanto, em alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada.
A maior preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença. Por isso, em alguns casos, recomenda-se o acompanhamento psicológico, que pode ter efeitos bastante positivos nos resultados do tratamento.
Quando o vitiligo é detectado, o dermatologista pode classificá-lo por dois tipos:
Segmentar ou Unilateral
Manifesta-se apenas uma parte do corpo, normalmente quando o paciente ainda é jovem. Pelos e cabelos também podem perder a coloração.
Não segmentar ou Bilateral
É o tipo mais comum; manifesta-se nos dois lados do corpo, por exemplo, duas mãos, dois pés, dois joelhos. Em geral, as manchas surgem inicialmente em extremidades como mãos, pés, nariz, boca. Há ciclos de perda de cor e épocas em que a doença se desenvolve, e depois há períodos de estagnação. Estes ciclos ocorrem durante toda a vida; a duração dos ciclos e as áreas despigmentadas tendem a se tornar maiores com o tempo.
Tratamento
O tratamento deve ser discutido com um dermatologista, conforme as características de cada paciente.
Dentre as opções terapêuticas está o uso de medicamentos que induzem a repigmentação das regiões afetadas. Também pode-se empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas de cirúrgicas ou de transplante de melanócitos.
O tratamento do vitiligo é individualizado, e os resultados podem variar consideravelmente entre um paciente e outro. Por isso, somente um profissional qualificado pode indicar a melhor opção.
É importante lembrar que a doença pode ter um excelente controle com a terapêutica adequada e repigmentar completamente, sem nenhuma diferenciação de cor.
O hemangioma infantil, ou hemangioma da infância (HI), é o tumor benigno mais comum nessa faixa etária. As lesões podem raramente estar presentes ao nascimento, mas praticamente todos os hemangiomas estão visíveis ao final do primeiro mês de vida. Acomete mais meninas que meninos (proporção de 5:1), recém-nascidos prematuros e de baixo peso, e crianças cujas mães se submeteram a exames invasivos (biópsia de placenta, aspiração de líquido amniótico) durante a gravidez. As lesões podem ser únicas ou múltiplas, e se localizam preferencialmente na face, couro cabeludo e no tronco. Hemangiomas superficiais apresentam uma coloração avermelhada e brilhante, semelhante à cor do morango ou da framboesa. Quando se localizam mais profundamente, apresentam uma tonalidade azulada ou violácea. O HI apresenta uma evolução bem característica. Durante o primeiro ano de vida, especialmente nos quatro primeiros meses, observa-se um crescimento rápido da área e do volume.
A partir de então, a lesão interrompe seu crescimento e começa uma lenta e longa involução. Portanto, todos os hemangiomas, de forma completa ou praticamente completa, desaparecem espontaneamente ao longo da vida. Esse fato faz com que, na maioria dos casos, o tratamento possa se limitar a apenas observar a evolução do HI, sem necessidade de medicamentos ou cirurgias. Porém, pode haver complicações e a mais comum é a ulceração. Além de ser muito dolorosa, pode resultar em sangramentos e infecções secundárias. Os HI com maior risco de ulceração são aqueles localizados em áreas de atrito (área das fraldas, cotovelos, ombro e joelhos), nos lábios, e as lesões de grandes dimensões. Hemangiomas na área dos olhos podem comprometer a visão, especialmente os localizados na pálpebra superior. Lesões acometendo as metades direita e esquerda da face apresentam risco aumentado de hemangioma da laringe, o que pode levar à obstrução respiratória. Todos os pacientes que apresentam mais de cinco lesões de HI devem ser avaliados com exames de imagem (ultrassom, tomografria ou ressonância) para detectar a presença de hemangiomas em órgãos internos, especialmente o fígado. Lesões de grandes dimensões, quando não tratadas adequadamente, podem resultar em importante comprometimento estético. Hemangiomas de grandes dimensões e localizados na face podem se associar a alterações neurológicas, cardíacas e oculares (síndrome PHACES).
A dermatite de contato (ou eczema de contato) é uma reação inflamatória na pele decorrente da exposição a um agente capaz de causar irritação ou alergia. Existem dois tipos de dermatite de contato: a irritativa e a alérgica.
A dermatite irritativa é causada por substâncias ácidas ou alcalinas, como sabonetes, detergentes, solventes ou outras substâncias químicas. Pode aparecer na primeira vez em que entramos em contato com o agente causador e é uma forma que ocorre em um grande número de pessoas. As lesões da pele geralmente são restritas ao local do contato.
A dermatite alérgica de contato aparece após repetidas exposições a um produto ou substância. Ela depende de ações do sistema de defesa do organismo, e por esse motivo pode demorar meses a anos para ocorrer, após o contato inicial. Essa forma de dermatite de contato ocorre, em geral, pelo contato como produtos de uso diário e frequente, como perfumes, cremes hidratantes, esmaltes de unha, medicamentos de uso tópico, entre outros. As lesões da pele acometem o local de contato, podendo atingir outros à distância.
Alguns produtos causam reações somente após exposição solar concomitante, como o sumo de frutas cítricas e perfumes. Outros produtos podem entrar em contato com a pele quando carregados pelo ar, como inseticidas em spray e perfumes para ambientes.
As dermatites de contato podem ocorrer tanto no ambiente doméstico como nas atividades de laser e no trabalho. Neste último é chamada de dermatite de contato ocupacional.
Veja a lista a seguir contendo algumas substâncias que podem causar alergia:
– Plantas
-Metais: níquel ou outros metais presentes em bijuterias, relógios e adornos de roupas ou calçados;
-Medicamentos tópicos: antibióticos, anestésicos e antifúngicos;
-Cosméticos: perfumes, shampoos, condicionadores, cremes hidratantes e esmaltes de unhas;
-Roupas e tecidos sintéticos;
-Detergentes e solventes;
-Adesivos;
-Cimento, óleos, graxas e tinta de parede.
Tratamento
O tratamento depende muito da extensão e da gravidade do quadro, e as medidas poderão ser apenas locais ou incluir a utilização de medicações via oral ou injetáveis.
Um dos primeiros passos inclui a higienização com água para remover qualquer vestígio do irritante ou alérgeno que possa ter permanecido na pele.
Quando as lesões estão muito úmidas, geralmente em casos em fase aguda, pode-se utilizar compressas úmidas, secativas ou antissépticas.
Cremes ou pomadas de corticosteroides são utilizados para reduzir a inflamação da pele. É fundamental seguir atentamente as instruções ao usar esses cremes. O uso excessivo, mesmo dos mais fracos, podem deixar a pele dependente ao produto. Adicionalmente, ou para substituir os corticosteroides, o médico pode prescrever medicamentos chamados imunomoduladores tópicos, como o tacrolimus e pimecrolimus.
Nos casos em que existe muita coceira e/ou nos casos mais graves, podem ser necessários o uso de antialérgicos orais ou corticosteroides orais ou injetáveis.
Emolientes e hidratantes ajudam a manter a pele úmida e também auxiliam na reparação e proteção da mesma. Eles são utilizados nas fases de resolução, quando a pele começa a descamar e secar, além de ser parte fundamental para a prevenção e o tratamento da dermatite de contato, principalmente aquelas que envolvem contato frequente com água.
Em caso de alergia, jamais se automedique ou busque “soluções mágicas”, pois elas podem agravar ainda mais o problema: procure sempre um médico!
Fonte: http://www.sbd.org.br
A dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é um dos tipos mais comuns de dermatite. É definida como uma doença crônica da pele que apresenta erupções que coçam e apresentam crostas, cujo surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica.
Causas
A causa exata da dermatite atópica ainda é desconhecida, mas os médicos acreditam que uma combinação de pele seca e irritável com um mau funcionamento no sistema imunológico do corpo esteja entre as causas mais prováveis.
A maioria dos especialistas também acredita que a dermatite atópica tenha uma base genética. Dessa forma, as causas deste tipo de eczema estariam atreladas às causas da asma e da rinite alérgica. Porém, com manifestação clínica variável, ou seja: nem todas as pessoas com dermatite atópica apresentam asma ou rinite alérgica, e nem todas as pessoas com essas doenças desenvolvem dermatite atópica. É relevante para o diagnóstico o fato de essas doenças estarem presentes em conjunto em famílias de pessoas afetadas.
Fatores de risco
Os médicos elencaram alguns fatores de risco para o desenvolvimento de dermatite atópica, que incluem:
Alergia a pólen, mofo, ácaros ou animais
Contato com materiais ásperos
Pele seca
Exposição a irritantes ambientais
Exposição à água
Fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes
Estresse
Sintomas
Dermatite atópica é caracterizada pelo surgimento de pele muito seca com prurido importante que levam a lesões escoriadas, além de outros sintomas, a exemplo de:
Secreção ou sangramento da orelha
Áreas esfoladas da pele causadas por coceira
Alterações na cor da pele
Pele mais clara ou escura que o seu tom normal
Vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas
Áreas espessas ou parecidas com couro, que podem ocorrer após irritação e coceira prolongadas
Tratamento de Dermatite atópica
O tratamento de dermatite atópica é feito geralmente à base de medicamentos. Anti-histamínicos tomados por via oral podem ajudar com a coceira que acompanha essa doença. Normalmente, eles podem ser comprados sem receita médica.
Alguns anti-histamínicos podem causar sonolência, mas ajudam a diminuir a coceira durante o sono. Consulte seu médico para verificar se há opções de medicações que não causem sonolência.
A maioria das causas do eczema atópico são tratadas com medicamentos tópicos, que são colocados diretamente sobre a pele ou no couro cabeludo do paciente.
A princípio, é provável que um creme ou uma pomada suave de cortisona (ou esteroide) sejam receitados. Se esses não surtirem efeito, você poderá precisar de medicações orais. Talvez sejam necessárias cremes com diferentes concentrações de esteroide para diferentes áreas da pele.
Outros medicamentos que podem ser usados:
Cremes ou antibióticos se a pele estiver infeccionada
Imunossupressores orais
Calvície é uma forma de alopécia caracterizada por uma gradual e progressiva perda de cabelos devido a fatores hereditários. O tipo mais comum de calvície masculina é a alopecia androgenética, (AAG) ou calvície de padrão masculino. Ocorre em aproximadamente 50% dos homens.
A calvície masculina pode ser causada por uma alteração genética herdada de uma substância de ocorrência natural chamada DHT. Estudos já realizados de fios de cabelos de couros cabeludos calvos e não-calvos mostraram que, com a calvície de padrão masculino, os níveis de 5-alfa-redutase e DHT no couro cabeludo são consideravelmente altos. A 5-alfa-redutase é importante na formação de DHT e, consequentemente, níveis elevados de DHT estão associados com calvície masculina. A idade em que a calvície inicia e a velocidade do processo é definida pela quantidade de genes herdados dos familiares do lado paterno, materno ou ambos. Ela inicia geralmente com o afinamento, encurtamento, rarefação e despigmentação gradativa dos cabelos nas regiões fronto-temporais da cabeça, aumentando com o tempo e evoluindo para a atrofia e morte dos folículos capilares, mas preservando sempre as áreas laterais e posteriores já que são imunes à ação do DHT.
O diagnóstico deve ser realizado por um médico dermatologista para que esse determine se o paciente apresenta uma queda normal de cabelos ou se possui uma “influência genética”. O mesmo irá proceder para o exame visual, encaminhando o paciente para um tratamento, se concluir que a pessoa possui uma queda acentuada dos cabelos.
Há duas formas de tratamento: o cirúrgico e o clínico.
O tratamento cirúrgico mais comum e mais conhecido para combater a calvície é o implante capilar. Atualmente, as técnicas de implante, incluindo o microimplante capilar, apresentam resultado bastante natural e harmonioso para casos selecionados. O cirurgião dermatologista retira as unidades foliculares da região da nuca e transfere, fio por fio, para a região calva. Na nuca, os cabelos se apresentam em fase anágena – fase de crescimento – de melhor qualidade, por isso que dificilmente uma pessoa apresenta a alopécia androgenética nesta região. Antigamente, os implantes eram feitos por retalhos na área doadora(geralmente na nuca),do qual se retiravam partes do tecido que continham os folículos a serem usados.feito isso,esse tecido era cortado em pedaços menores,e posteriormente,colocados na área afetada pela calvície.tal método não apresentava 100% de eficácia,pois dava um aspecto de “cabelo de boneca”,devido aos “nacos de pele” implantados serem muito grandes,não respeitando o espaço natural entre os fios e o seu sentido de nascimento.
Já o tratamento clínico faz referência aos medicamentos como finasterida e minoxidil, que devem ser recomendados por um dermatologista a fim de o paciente iniciar o tratamento. Em muitos casos esse tipo de tratamento traz bons resultados, sem contar o baixo custo da compra do medicamento que se encontra também na forma manipulada.
Alguns fatores de crescimento, como o fator de crescimento insulínico (IGF), o fator de crescimento fibrosblástico básico (bFGF), e o fator de crescimento vascular (VEGF), parecem estimular os folículos capilares. No Brasil esses fatores de crescimento já se encontram disponíveis para a manipulação de loções, e já vem na forma nanoencapsulada, o que potencializa muito a penetração na pele e duração do efeito.
Os tratamentos laser, geralmente oferecido a altos custos em clínicas capilares, se demonstraram de pouca ou nenhuma ajuda capilar, se limitando basicamente as propriedades anti-inflamatórias da luz ou laser vermelho (faixa ao redor de 650 nm). A ação anti-inflamatória é semelhante a de um shampoo anticaspa medicinal. Alguns aparelhos que se dizem para uso capilar, e que se intitulam como laser, vendidos mercado a preços bem elevados, na verdade usam LEDs de baixa potência, e portanto insuficientes mesmo para um simples efeito anti-inflamatório.
Há evidência que apontam que o antibiótico roxitromicina teria um efeito benéfico para os cabelos quando aplicado na forma de loções tópicas. A roxitromicina tem efeito modulador da resposta imunológica. Um pequeno estudo clínico, com cerca de 10 pacientes portadores de alopecia androgenética, demonstrou que mais da metade deles obtiveram melhoras significativas quando ao crescimento e fortalecimento de fios miniaturizados. Especula-se que a roxitromicina teria efeito inibidor, na produção de algumas citocinas que seriam prejudicial aos queratinócitos.
Existem alguns medicamentos em fase de teste, e terapias novas como a multiplicação de células capilares, e tudo leva a crer que no futuro a calvície não seria mais um problema. A questão é quanto tempo levará para que eles se concretizem e estejam disponíveis.
Atualmente o principal problema, quanto aos métodos verdadeiros e comprovados disponíveis, está no fato de que a maioria dos pacientes só procurar um médico especializado depois que a perda capilar já chegou num estágio bem incômodo, e portanto com menores chances de bons resultados. Geralmente, as pessoas antes de procurar um bom médico acabam usando produtos vendidos na TV, ou shampoos que se intitulam anti-queda, mas que não tem efeito sobre o problema.
Quanto mais cedo for diagnosticado o problema e a prescrição de um tratamento apropriado, maiores são as chances de controle da perda capilar. Mesmo assim a resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa, pois cada pessoa responde de uma forma às medicações.
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. Foi descoberta em 1873 por um cientista chamado Hansen, o nome dado a ela é em homenagem ao seu descobridor. Entretanto, esta é uma das doenças mais antigas já registradas na literatura, com casos na China, Egito e Índia, antes de Cristo.
A doença é curável, mas se não tratada pode ser preocupante. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, e há várias campanhas para a erradicação na doença. Os países com maiores incidência são os menos desenvolvidos ou com condições precárias de higiene e superpopulação. Em 2011, o Ministério da Saúde registrou no Brasil mais de 33 mil casos da doença.
A transmissão do M. leprae se dá através de contato íntimo e contínuo com o doente não tratado. Apesar de ser uma doença da pele, é transmitida através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Não há transmissão pelo contato com a pele do paciente.
Afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, os nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema imunológico do paciente. O período de incubação é prolongado, e pode variar de seis meses a seis anos.
Sintomas
A hanseníase acomete primeiro a pele e os nervos periféricos, e pode atingir também os olhos e os tecidos do interior do nariz. O primeiro e principal sintoma são o aparecimento de manchas de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos.
Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente apresenta perda de sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de transpiração. Quando lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença, causa dormência e perda de tônus muscular na área.
Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na musculatura esquelética causando deformidades nos membros.
Além disso, são identificadas quatro formas clínicas da doença:
Hanseníase indeterminada
Estágio inicial da doença e muito comum em crianças. Quando começa nesse estágio, apenas 25% dos casos evoluem para outras formas.
Hanseníase Tuberculóide
Forma mais leve da doença. A pessoa tem apenas uma ou poucas manchas pálidas na pele. Ocorre quando a patologia é paucibacilar (com poucos bacilos), ou seja, não contagiosa. Alterações nos nervos próximos à lesão, podem causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
Hanseníase Borderline
Forma intermediária da doença. Há mais manchas na pele e cobrindo áreas mais extensas, em alguns casos é difícil precisar onde começa e onde termina.
Hanseníase Virchowiana
Forma grave da doença, multibacilar, com muitos bacilos, e contagiosa. Os inchaços são generalizados e há erupções cutâneas, dormência e fraqueza muscular. Nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos também podem ser afetados.
Tratamento
O Tratamento é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Antibióticos são usados para tratar as infecções, mas o tratamento completo é em longo prazo. Nas formas mais brandas (paucibacilar) demora em torno de seis meses, já nas formas mais graves (multibacilar) o tempo é de um ano ou mais.
Há alguns medicamentos específicos e combinações que são prescritas pelo médico. Alguns não podem ser tomados por grávidas, por isso avise o médico em caso de gravidez.
É fundamental seguir o tratamento, pois é eficaz e permite a cura da doença, caso não seja interrompido. A primeira dose do medicamento já garante que a hanseníase não será transmitida.
A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa principalmente escamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, couro cabeludo e colo. É uma doença de caráter crônico, com períodos de melhora e piora dos sintomas. A causa não é totalmente conhecida, e a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou estresse emocional, tempo frio, excesso de oleosidade. A presença de um fungo, o Pityrosporum ovale, também pode provocar dermatite seborreica.
A dermatite seborreica em recém-nascidos, conhecida como crosta-láctea, é uma condição inofensiva e temporária. Aparecem crostas grossas e amarelas ou marrons sobre o couro cabeludo da criança. Escamas semelhantes também podem ser encontradas nas pálpebras, nas orelhas, ao redor do nariz e na virilha.
Tanto em adultos como em crianças a doença não é contagiosa e não é causada por falta de higiene. Não é uma alergia, e não é perigosa.
Tratamento
O tratamento precoce das crises é importante, e pode envolver as seguintes medidas: lavagens mais frequentes; interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; evitar uso de chapéus ou bonés, shampoos que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e anti fúngicos; cremes/pomadas também com anti fúngicos e eventualmente com corticosteróide, dentre outros especificados pelo dermatologista.
Fonte: http://www.sbd.org.br
Foliculite ocorre quando há infecção dos folículos pilosos, causada por bactérias, como o estafilococo, ou outros fatores. Infecções graves podem causar perda permanente do cabelo e cicatrizes.
A infecção aparece como pequenas espinhas, de ponta branca, em torno de um ou mais folículos pilosos. A maioria dos casos de foliculite é superficial, pode coçar, e doer. Normalmente a inflamação do pelo sara sozinha, mas os casos mais graves e recorrentes merecem atenção e tratamento com um dermatologista.
A foliculite pode ser superficial ou profunda. No primeiro caso, afeta apenas a parte superior do folículo piloso. Os sintomas são: pequenas espinhas vermelhas, com ou sem pus; a pele pode ficar avermelhada e inflamada; causa coceira e sensibilidade na região.
São raros os casos de foliculite que causam complicações. Entretanto, preste atenção a possíveis recorrências, ou seja, um local em que o pelo sempre “encrava”, ou se a área atingida pela foliculite aumenta. Procure o dermatologista, ele irá indicar o melhor tratamento.
Quando a inflamação atinge áreas mais profundas da pele, pode haver a formação de furúnculos. Os sintomas são: grandes áreas avermelhadas; lesões elevadas com pus amarelado no meio; as áreas ficam muito sensíveis e doloridas e pode coçar também; em alguns casos a dor é intensa. As chances de cicatrizes são maiores nesses casos, e pode haver destruição do folículo piloso.
Tratamento
Um médico pode diagnosticar a foliculite simplesmente olhando a pele. Em alguns casos, os médicos podem retirar amostras da secreção da lesão para que ela seja examinada em laboratório.
Os casos leves de foliculite provavelmente curam-se sozinhos. Mas, casos persistentes ou recorrentes podem exigir tratamento. A terapia dependerá do tipo e da gravidade da sua infecção.
Micoses são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. São particularmente frequentes nos trópicos, onde existem condições ideais de calor e umidade, necessárias para o desenvolvimento dos fungos. São exemplos de micoses superficiais a pitiríase vesicolor, as tineas e a candidíase.
1 – Pitiríase Versicolor
Doença de distribuição universal, de evolução crônica e recorrente. Acomete mais comumente adolescentes e jovens. Indivíduos de pele oleosa são mais susceptíveis a apresentar esse tipo de micose, também conhecida como micose de praia ou pano branco, e que é causada por fungos do gênero Malassezia. Apresenta-se clinicamente como manchas brancas, descamativas, que podem estar agrupadas ou isoladas, e normalmente surgem na parte superior dos braços, tronco, pescoço e rosto. Ocasionalmente, podem se apresentar como manchas escuras ou avermelhadas, daí o nome vesicolor. O tratamento pode ser feito com medicamentos antifúngicos tópicos ou orais.
1.1 – Tineas (tinhas)
São doenças causadas por um grupo de fungos que vive às custas da queratina da pele, pelos e unhas. Estes fungos podem ser zoofílicos (encontrados em animais), geofílicos (encontrados no solo) e antropofílicos (encontrados nos homens). Manifestam-se como manchas vermelhas de superfície escamosa, crescimento de dentro para fora, com bordas bem delimitadas, apresentando pequenas bolhas e crostas. O principal sintoma é coçeira.
1.2 Candidiase
A infecção pela cândida pode comprometer isoladamente ou conjuntamente a pele, mucosas e unhas. É um fungo oportunista, e dessa forma, existem situações que favorecem seu desenvolvimento, como baixa da imunidade, uso prolongado de antibióticos, diabetes e situação de umidade e calor. Pode se manisfestar de diversas formas, como placas esbranquiçadas na mucosa oral, comum em recém-nascidos (“sapinho”); lesões fissuradas no canto da boca (queilite angular) mais comum no idoso; placas vermelhas e fissuras localizadas nas dobras naturais (inframamária, axilar e inguinal), ou podem envolver a região genital feminina (vaginite) ou masculina (balanite), causando coceira, manchas vermelhas e secreção vaginal esbranquiçada. No tratamento da candidíase, deve-se sempre considerar os fatores predisponentes, tentando corrigi-los. Antifúngicos tópicos e sistêmicos devem ser empregados sob orientação médica.
2 – Onicomicoses
São a principal causa de alteração ungueal vista no consultório. Acomete tanto as unhas dos pés quanto das mãos. São raras na infância com predomínio no adulto maior de 55 anos. Geralmente a unha se descola do leito e se torna mais espesa. Pode também haver mudança na coloração e na forma. O tratamento é difícil e muito prolongado. Pode feito com medicamentos locais ou orais.
Prevenção
Hábitos higiênicos são importantes na prevenção das micoses. Use somente o seu material de manicure. Seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras, como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés. Evite o contato prolongado com água e sabão. Evite andar descalço em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas, lava-pés de piscinas.
Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo. Não compartilhe toalhas, roupas, escovas de cabelo, bonés, eles são maneiras de transmitir doenças. Evite usar calçados fechados por longos períodos e opte pelos mais largos e ventilados. Evite roupas muito quentes e justas e também tecidos sintéticos, pois eles absorvem o calor e o suor e prejudicam a transpiração da pele.
A escabiose (ou sarna) é uma doença contagiosa causada pelo ácaro Sarcoptes scabie variedade hominis, transmitida pelo contato direto com uma pessoa infectada. Ocorre em ambos os sexos, em qualquer faixa etária, independentemente da raça ou de hábitos de higiene pessoal. O Sarcoptes scabie é um parasita exclusivo da pele do homem, e que sobrevive poucas horas quando está fora dela. A fêmea fecundada penetra na epiderme e elimina cerca de 40 a 50 ovos, morrendo em seguida. O ciclo biológico do ovo até sua forma adulta demora cerca de 15 dias, daí a importância de repetir o tratamento depois de 7 a 15 dias.
Tratamento
Há vários medicamentos de uso tópico que podem ser utilizados no tratamento da escabiose. As soluções escabicidas devem ser aplicadas em todo o corpo, por 2 ou 3 noites seguidas. Existe também a possibilidade do tratamento incluir o uso de drogas sistêmicas. Antes de iniciar o tratamento, deve ser feito um levantamento de todos os membros da casa, avaliando e tratando os que estão acometidos, e evitando assim, a permanência de contágio entre familiares. As roupas devem ser trocadas e lavadas diariamente. Os sabonetes escabicidas não costumam ser eficazes e produzem, em diversos casos, reações alérgicas que pioram o quadro. Gestantes e lactantes não devem utilizar os mesmos medicamentos que as outras pessoas acometidas pela escabiose.
Urticária são lesões vermelhas e inchadas, como vergões, que aparecem na pele rapidamente e coçam muito. O nome da lesão é urtica. Elas podem ser pequenas, isoladas ou se juntar e formar grandes placas vermelhas, com desenhos e formas variadas, sempre acompanhado de coceira. Pode aparecer em qualquer área do corpo. Normalmente as lesões mudam de lugar e algumas vão sumindo e outras aparecendo. Cada lesão que aparece dura menos de 24 horas e some completamente, sem deixar marcas. Pode ocorrer várias vezes ao dia ou aparecer sempre no mesmo horário, por exemplo, ao acordar, durante a tarde ou à noite. A coceira costuma ser muito intensa e atrapalha a vida, o trabalho e o sono.
Pode ocorrer inchaço (edema) nos lábios, pálpebras, língua, garganta, genitais, mãos e pés. Esse inchaço é chamado de angioedema, que, assim como a urticária, regride e some sem deixar marcas. O angioedema pode ser acompanhado, ou não, de falta de ar, dor abdominal ou dor para engolir. Essa forma mais grave pode levar ao risco de vida.
A urticária que melhora até 6 semanas é chamada de urticária aguda. Quando dura mais que 6 semanas é chamada de urticária crônica. Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum em adolescentes e adultos jovens.
Algumas causas comuns que desencadeiam a urticária são medicamentos (antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, vitaminas etc.), alimentos (corantes, conservantes e aditivos), infecções (bactérias, vírus e parasitas), estímulos físicos (calor, sol, frio, fricção e vibração), picada de insetos, doenças endócrinas (tireoidites) ou reumatológicas (lúpus eritematoso), doenças malignas (linfomas e tumores) e, em muitas vezes, a causa não é determinada.
Quando é desencadeada a urticária, ocorre uma reação na qual substâncias são liberadas e irão causar o edema e a coceira na pele. A principal delas é a histamina.
Sintomas
O sintoma mais comum é a coceira (também chamado de prurido), mas as lesões podem tem a sensação de ardor ou queimação.
As lesões (urticas) vermelhas e inchadas podem ter desde milímetros a centímetros de tamanho, estar isoladas ou se juntar formando placas extensas. Localizam-se em algumas regiões do corpo ou podem atingir quase toda a pele (chamada de urticária gigante). A forma das lesões é variada, pode ter contornos em arcos, em círculos, vergões, formando desenhos irregulares e estranhos. A duração das urticas é breve, algumas vão sumindo após algumas horas, enquanto outras vão surgindo. Cada lesão permanece no máximo 24 horas desde seu aparecimento. Quando regridem, não deixam marcas e desaparece também a coceira. Os sinais e sintomas da urticária podem reaparecer a qualquer momento, durante horas, dias ou meses.
No angioedema ocorre inchaço rápido, intenso e localizado, que atinge normalmente pálpebras, lábios, língua e garganta, algumas vezes dificultando a respiração, constituindo risco de vida. As lesões de angioedema podem durar mais de 24 horas.
Existe uma complicação chamada anafilaxia em que a reação alérgica envolve todo o corpo, determinando náuseas, vômitos, queda da pressão arterial, edema de glote (garganta) com dificuldade para respirar. É grave e necessário o atendimento de emergência.
Tratamento
O principal tratamento da urticária é descobrir e afastar a causa quando possível. Evitar calor, bebidas alcoólicas e estresse que são fatores que pioram a irritação.
A dieta alimentar sem corantes, conservantes, embutidos (frios, salsicha etc.), enlatados, peixe e frutos do mar, chocolate, ovo, refrigerantes e sucos artificiais, costuma ajudar a melhorar mais rápido, evitando o reaparecimento das lesões durante o tratamento.
Medicações do tipo antialérgicos são indicados como primeira opção para o tratamento da urticária. Outras medicações como corticoesteroides e imunossupressores também podem ser utilizados, de acordo com a avaliação médica.
Casos graves de angioedema ou anafilaxia devem ser levados ao serviço de emergência.
O tratamento deve sempre ser indicado pelo médico dermatologista após estudo detalhado de cada caso. A automedicação pode prejudicar muito o tratamento e o controle da urticária.
O tratamento para bromidrose, que é o nome que se dá ao chulé e ao odor característico de suor nas axilas, deve reduzir a quantidade de bactérias na pele, pois as bactérias são responsáveis pela fermentação de secreções que produzem o mau cheiro.
Assim, uma forma simples de controlar o problema da bromidrose é utilizar técnicas naturais que diminuem as bactérias nas zonas de maior sudação como:
Lavar a pele diariamente, ensaboando bem a região entre os dedos e as pregas de pele;
Secar bem a pele após o banho, especialmente entre os dedos e debaixo das dobras de pele;
Utilizar roupa de algodão pouco apertada;
Trocar diariamente as meias e a roupa interior;
Usar calçado abertos, sempre que possível.
Além disso, outra dica muito importante é manter as regiões com pior cheiro livre de pêlos, pois os pêlos facilitam o acúmulo de lixeira e bactérias, intensificando o cheiro.
Porém, caso estas técnicas não melhorem o cheiro do suor, é recomendado consultar um dermatologista para começar o uso de alguns produtos que ajudam a reduzir a quantidade de suor e, consequentemente, evitar o cheiro desagradável.
O que utilizar para tratar a bromidrose
Os produtos mais utilizados para evitar o cheiro desagradável da bromidrose são os sabonetes anti-sépticos, como Soapex ou Protex, pois eliminam as bactérias presentes na pele, evitando o seu acúmulo.
No entanto, em alguns casos, a bromidrose é uma consequência da transpiração excessiva e, por isso, também pode ser necessário usar desodorizantes antitranspirantes, como os que contêm alumínio, para diminuir a produção de suor pelas glândulas e evitar o mau cheiro.
Nos casos mais graves, em que nenhum dos produtos apresenta os resultados esperados, o médico pode prescrever o uso de alguns antibióticos tópicos, como Clindamicina ou Eritromicina, que evitam completamente o desenvolvimento de bactérias. No entanto, estes produtos só devem ser utilizados em último caso porque podem levar as bactérias a criar resistência, tornando-se mais difíceis de eliminar.
Verrugas são proliferações benignas da pele causadas pelo papilomavírus humano (HPV). A infecção ocorre nas camadas mais superficias da pele ou mucosa, ativando o crescimento anormal das células da epiderme.
A transmissão do HPV ocorre por contato direto com pessoas e/ou objetos infectados. Pequenas feridas são necessárias para inoculação do HPV, motivo pelo qual as verrugas são mais comuns em áreas de traumas. É possível ocorrer autoinoculação por meio de pequenos ferimentos que servem de porta de entrada para o vírus, também a transmissão pelo contato sexual e pela via materno-fetal no momento do parto. Pacientes com baixa imunidade são os mais vulneráveis ao aparecimento de verrugas. O pico de incidência ocorre entre 12 e 16 anos.
Sintomas e diagnóstico
O aspecto da verruga varia de acordo com o local acometido. Costumam se apresentar sem sintomas, vegetantes, ásperas, da cor da pele, mas também podem ser planas, macias e escuras. As lesões clínicas decorrentes da infecção pelo HPV podem se apresentar de diferentes formas:
Verrugas vulgares
São os tipos mais comuns. Em geral, as lesões são pápulas irregulares, endurecidas e ásperas. Podem se apresentar como lesões isoladas ou agrupadas, em número variável. Encontram-se com frequência em áreas sujeitas a maior trauma, como mãos, dedos, cotovelos, joelhos e ao redor das unhas (verrugas periungueais).
Verrugas filiformes
Apresentam-se como projeções finas e alongadas, em geral isoladas ou pouco numerosas. Comumente surgem na face, pescoço, pálpebras e lábios, e é alta a incidência em pessoas mais velhas.
Verrugas planas
Apresentam-se como pequenas pápulas (“bolinhas”) acastanhadas ou amareladas, de no máximo 5 mm, cuja principal característica é apresentar uma superfície plana e lisa. Surgem com maior frequência na face e dorso das mãos de adolescentes.
Verrugas plantares
As verrugas localizadas nas plantas dos pés são muitas vezes confundidas com os calos. O peso que o corpo exerce sobre elas faz com que cresçam para dentro, o que provoca dor ao andar. A presença de um anel periférico espessado com pequenos pontos escuros no centro da lesão lembra a imagem de um “olho de peixe”, nome pelo qual são popularmente conhecidas.
Verrugas ano genitais
Apresentam-se como lesões vegetantes, úmidas, isoladas ou agrupadas, que lembram o aspecto de couve-flor (condiloma acuminado). Podem acometer a mucosa genital feminina e masculina, uretra, vagina, colo do útero, região perianal ou mucosa oral. Existem diferentes subtipos virais envolvidos na infeção genital, estando bem estabelecida a relação entre a infecção genital por alguns subtipos de HPV considerados de alto risco e o câncer genital, principalmente do colo do útero.
Tratamento
As verrugas podem involuir espontaneamente, dentro de meses, ou persistir por anos. Nas crianças geralmente curam-se sem necessidade de medicação, entretanto, por causa do risco de disseminação do vírus para outras pessoas e o surgimento de novas lesões no próprio indivíduo pela autocontaminação, seu tratamento é recomendado. Já nos adultos, as verrugas não costumam desaparecer sem tratamento. Existem diferentes modalidades terapêuticas que levam a destruição ou remoção das lesões. Cada tipo de verruga exige um tratamento diferenciado.
As verrugas anogenitais são as mais difíceis de serem tratadas, podendo ser nescessária uma combinação de tratamentos e muitas vezes cirurgias para a retirada das lesões. Por causa do risco de provocarem câncer, esse tipo deve ser tratado com muita atenção.
Prevenção
As vacinas contra o HPV estão indicadas para prevenção da infecção genital, reduzindo o risco de evolução para o câncer genital. É indicada para meninas a partir dos 9 anos, e por ser vacina preventiva, deve ser aplicada preferencialmente antes do início da vida sexual e está disponível nos postos de saúde. A vacina para meninos encontra-se, por enquanto, apenas disponível na rede particular.
Nevos são pequenas manchas marrons regulares na pele, salientes ou não. São popularmente conhecidos por pintas e verrugas. A maioria das pintas surge em decorrência da exposição solar, e possui um formato regular.
Já os nevos displásicos (ou nevos atípicos) são nevos não usuais, que podem parecer um melanoma. São lesões disformes, em vários tons, e que crescem com rapidez. Pessoas que possuem esse tipo de nevo são mais propensas a desenvolver o melanoma, tipo mais agressivo de câncer da pele. Pesquisas afirmam que pessoas com dez ou mais nevos displásicos possuem 12 vezes mais chance de desenvolver o melanoma.
Os nevos displásicos são geralmente hereditários, e pessoas com histórico familiar de melanoma são mais propensas a desenvolvê-los. Esses dados são importantes para alertar para a importância do autoexame mensal, e a necessidade de visitas regulares ao dermatologista e proteção solar diária.
Prevenção
Pessoas com risco elevado para melanoma devem permanecer alertas. Os fatores de risco são:
-olhos, cabelos ou pele clara;
– sardas;
– muitos nevos;
-histórico pessoal ou familiar de melanoma ou de cânceres não melanoma;
-sensibilidade ao sol;
– incapacidade de se bronzear; queimaduras solares frequentes ou intermitentes;
– um grande nevo presente desde o nascimento ou um nevo displásico.
Conheça a sua pele, faça autoexame todos os meses. Vá a um lugar bem claro, e com a ajuda de um espelho de corpo e outro de mão, examine todas as áreas do corpo, inclusive couro cabeludo, planta dos pés e entre os dedos dos pés e das mãos.
O exame com um dermatologista deve ser feito ao menos uma vez ao ano. É importante informar sempre que suspeitar de mudanças ou sintomas.
É sempre bom prevenir, mesmo que as neoplasias sejam curáveis se detectadas e tratadas precocemente. Adquira hábitos saudáveis e siga as recomendações sobre fotoproteção da SBD:
– Use chapéus, camisetas e protetores solares.
– Evite a exposição solar e permanecer na sombra entre 10h e 16h (horário de verão).
– Na praia ou na piscina, use barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
– Use filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
– Observe regularmente a própria pele, à procura de lesões suspeitas.
– Consulte o dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O herpes simples é uma doença contagiosa muito comum causada pelo vírus HSV (vírus do herpes simples humano). Existem oito tipos de HSV: o tipo 1, que frequentemente se associa as lesões orais, e o tipo 2, que é responsável por 80 a 90% das lesões genitais. A contaminação ocorre pela exposição direta ao contato da pele e das mucosas com uma pessoa infectada.
Sintomas
A infecção primária é definida como a primeira infecção pelo HSV em um paciente que nunca teve contato anterior com o vírus. Após a exposição o paciente poderá desenvolver as lesões da infecção primária, que geralmente são mais graves, ou apresentar uma infecção subclínica, na qual não existem lesões aparentes. Após a infecção primária, o vírus tem a capacidade de permanecer no corpo humano sem nenhum sinal ou sintoma, podendo posteriormente ser reativado para produzir a doença recorrente (herpes recidivante), que geralmente é menos grave e de duração mais curta que a infecção primária.
A doença se caracteriza por vesículas (bolhinhas) que se agrupam como em um cacho de uva e rapidamente progridem para feridas. Comumente ocorrem nos lábios e na genitália, embora possam surgir em outras regiões.
A infecção primária pode se acompanhar de febre, cefaléia ( dor de cabeça), aumento dos gânglios(ínguas), rigidez de nuca, disuria ( dor para urinar) e secreção vaginal. Nos episódios recorrentes, normalmente os sintomas sistêmicos estão ausentes ou são muito leves. As lesões surgem de forma repetida no mesmo local, sendo precedidas por sintomas locais de dor, ardência e formigamento. O número de episódios recorrentes é variável, podendo ir de 2 a 8 ou mais, por ano. As recorrências estão frequentemente associadas a episódios de baixa de imunidade, estresse, exposição prolongada ao sol, febre, infecções, menstruação ou trauma local.
Tratamento
O tratamento deve ser iniciado tão logo comecem os primeiros sintomas, assim o surto deverá ser de menor intensidade e duração; evite furar as vesículas; evite beijar ou falar muito próximo de outras pessoas, principalmente de crianças se a localização for labial; evite relações sexuais se for de localização genital; lave sempre bem as mãos após manipular as feridas, pois a virose pode ser transmitida para outros locais de seu próprio corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e genital.
Não se automedique. Procure sempre um médico quando do surgimento do herpes. O tratamento é feito com antivirais orais. Os antivirais tópicos são questionáveis, pois apenas diminuem a eliminação do vírus, mas não influenciam na evolução do surto.
Herpes Zoster
A varicela (catapora) e o herpes zoster (cobreiro) são entidades distintas causadas pelo mesmo vírus, conhecido com vírus varicela-zoster (VZV) ou herpesvírus humano tipo 3.
A varicela ocorre com maior frequência na infância e resulta da infecção primária. Já o herpes zoster é mais comum no idoso, e tem origem na reativação do vírus após a primeira ocorrência de varicela. Várias condições estão associadas ao aparecimento do herpes zoster, como baixa imunidade, câncer, trauma local, cirurgias da coluna e sinusite frontal. Os idosos mostram uma diminuição da imunidade ao vírus, o que explica sua maior ocorrência após a quinta década.
Sintomas
A dor é o sintoma mais importante no herpes zoster. Ela costuma preceder o aparecimento das lesões e pode persistir por várias semanas ou meses após a resolução das lesões. A complicação é conhecida por neurite pós-herpética. A caracteristica mais marcante do herpes zoster é a distribuição e localização da erupção, que costuma ser do mesmo lado do corpo, não atravessando a linha média. As lesões consistem em vesículas dispostas em trajeto linear, acometendo frequentemente o tronco, a face ou os membros.
Tratamento
Os principais objetivos do tratamento são limitar a extensão, duração e gravidade da doença na sua fase aguda e aliviar a neuralgia pós-herpética, com emprego de analgésicos e drogas antivirais, que devem ser iniciados precocemente. No caso de surgimento de lesão de herpes zoster na região centro facial, acometendo nariz e olhos, deve-se procurar o médico imediatamente, pois pode ser necessária internação para medicação venosa, a fim de evitar complicações como cegueira ou meningite.
Os pênfigos são doenças relativamente raras caracterizados pela formação de bolhas na pele e, às vezes, também nas mucosas (como boca, garganta, olhos, nariz e região genital de homens e mulheres). São consideradas doenças autoimunes, desencadeadas porque o sistema imunológico produz, de forma equivocada, anticorpos contra estruturas da pele, que são responsáveis pela união entre as células (como se fosse um “cimento”). Esses anticorpos chegam na pele e nas mucosas por meio da circulação, se ligam a partes desse “cimento” e o danifica, fazendo com que as células se separem. Após essa separação há passagem de líquido e formação das bolhas. Essas bolhas acabam se rompendo após algum tempo (horas a dias, dependendo do local e do tipo de pênfigo) e deixam feridas na pele e nas mucosas, que demoram bastante para fechar, e às vezes não fecham.
Não se sabe o que leva a formação desses anticorpos. Não são doenças hereditárias, ainda que haja alguns genes envolvidos. Não há fatores do ambiente, da alimentação, ou mesmo emocionais que sejam responsáveis pelo surgimento dos pênfigos. Alguns medicamentos podem, raramente, desencadear essas doenças.
É muito importante lembrar que, como outras doenças autoimunes, os pênfigos não são doenças contagiosas.
Podem aparecer em qualquer idade (crianças, jovens, adultos e idosos), mas são mais frequentes em pessoas a partir dos 40-50 anos, tanto homens como mulheres. É diagnosticada no mundo todo, mas existe um tipo específico de pênfigo, conhecido como “fogo selvagem”, que é mais frequente no Brasil, sobretudo em áreas rurais.
Há dois tipos principais de pênfigo: pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo.
O pênfigo vulgar são bolhas que geralmente começam nas mucosas, principalmente na boca (gengiva, lado de dentro das bochechas, língua, céu-da-boca, até a garganta), mas também podem surgir dentro do nariz e na região genital. O paciente pode passar alguns meses tendo bolhas e feridas somente nessas mucosas. A partir daí, surgem as bolhas na pele, principalmente no couro cabeludo, costas, peito e depois no corpo todo.
O pênfigo foliáceo, como dito acima, é o tipo é mais comum no Brasil do que em outros países, ocorrendo principalmente nas áreas rurais, onde é também chamado de “fogo selvagem”. Nessa forma de pênfigo, as bolhas e feridas não aparecem nas mucosas, somente na pele.
Além dos pênfigos, há um outro grupo de doenças autoimunes que resulta na formação de bolhas na pele e nas mucosas: os penfigoides. O principal deles se chama penfigoide bolhoso, que afeta principalmente os idosos. A doença é caracterizada pelo surgimento de bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para romper.
Tratamento
Como já mencionado acima, os pênfigos e penfigoides são doenças pouco frequentes, e por isso, os dermatologistas são os médicos mais bem equipados para diagnosticá-las e tratá-las.
O tratamento dessas doenças bolhosas autoimunes é realizado à base de corticosteroides orais em altas doses. Em alguns casos, é necessário acrescentar um outro medicamento, da classe dos imunossupressores.
Todos esses medicamentos são utilizados para que o organismo pare de produzir os anticorpos que atacam a pele e fazem surgir as bolhas. Isso ocorre de forma lenta e gradual, e por essa razão, o tratamento é bastante prolongado, geralmente durando anos. Em casos graves, excepcionalmente, pode ser necessário internar o paciente para administrar os medicamentos por via intravenosa para que sua ação seja mais rápida. Muitos pacientes podem deixar de tomar os medicamentos após alguns anos. Entretanto, outros terão de continuar a tomar pequenas doses de medicação para manter a doença sob controle.
Como esses medicamentos podem apresentar vários efeitos colaterais, é preciso fazer acompanhamento médico regularmente para exames de sangue e urina, entre outros. Relatar quaisquer problemas ou efeitos colaterais também é importante. Alguns efeitos colaterais mais comuns dos corticosteroides e dos imunossupressores são hipertensão arterial, osteoporose, catarata, glaucoma, diabetes tipo 2, úlceras gástricas, inchaço da face e parte superior das costas, retenção de água e sal, aumento da chance de algumas infecções e anemia. A maior parte destes efeitos colaterais regride quando as bolhas cedem e a dose dos medicamentos começa a ser reduzida.
Frequentemente, o médico dermatologista solicita a avaliação de outros especialistas (oftalmologista, cardiologista, endocrinologista, reumatologista, entre outros), para lidar com os efeitos colaterais do tratamento.
Podem demorar meses ou anos para que as bolhas e feridas desapareçam, pois os anticorpos permanecem no sangue por um longo tempo. Muitas vezes, a doença já quase controlada, apresenta recaídas e a dose dos medicamentos precisa ser aumentada novamente.
Lesões na boca são lentas para curar e podem fazer com que a escovação dos dentes se torne dolorosa, facilitando doenças da gengiva e perda dentária. Um dentista pode oferecer tratamentos a fim de manter os dentes e as gengivas saudáveis. Utilizar escovas dentais macias, evitar alimentos condimentados, duros e ácidos também ajuda, uma vez que esses alimentos podem irritar ou provocar a formação de bolhas.
É importante seguir todas as orientações do médico dermatologista para o sucesso do tratamento. Como já destacado, os pênfigos e penfigoides podem ser doenças bastante graves se não tratadas, existindo inclusive casos de óbito em alguns pacientes.
Mas, felizmente, na maioria das vezes, é possível controlar a doença, e em geral os medicamentos podem ser retirados de forma lenta. Mesmo quando isso ocorra, a doença não é considerada curada, mas sim, controlada, podendo ocorrer recaídas no futuro.
As unhas possuem muitas funções importantes, ajudam a manipular pequenos objetos e proteger e apoiar os tecidos dos dedos das mãos e pés. As unhas também podem ser muito atrativas, mulheres mais que homens dão uma grande importância a aparência de suas unhas e gastam considerável tempo e dinheiro para cuidá-las. Unhas refletem os hábitos pessoais, individuais, mas mais que isso, as unhas também podem refletir o estado de saúde do indivíduo.
As unhas são produzidas por células cutâneas que estão nas pontas dos dedos das mãos e pés. São compostas primariamente por queratina, uma proteína dura também encontrada na pele e cabelos. As unhas crescem da matriz para fora, como células idosas. As células são compactadas e colocadas de uma maneira plana, dura entre elas. As unhas dos dedos das mãos crescem mais rápido que as unhas dos pés. As unhas também crescem mais rapidamente no verão do que no inverno. As unhas da mão dominante de uma pessoa cresce mais rápido e as unhas dos homens crescem mais rápido do que das mulheres, exceto na gravidez e nos idosos. O crescimento das unhas pode ser afetado por doenças, alterações hormonais e processos da idade. A média de crescimento das unhas é de 0,1 mm por dia, taxa individual que depende da idade, época do ano, nível de atividade e herança genética.
A pele é afetada em diversas doenças de transmissão sexual.
A sífilis, adquirida por contato sexual, pode estender-se a outros órgãos, como o coração, os ossos e o sistema nervoso. Pode ser transmitida de mãe para o filho, a chamada sífilis congênita.
Os cancros, herpes, condilomas são outras doenças de transmissão sexual que afetam a pele. A AIDS tem entre suas manifestações quadros dermatológicos.